Portugalia nigdy wprawdzie nie osiągnęła pozycji pierwszoplanowej potęgi morskiej (no, może poza przełomem XV i XVI w.), ale tradycje morskie ma długie, nieprzerwane i całkiem chlubne. Dlatego zasługuje na odrębny temat.
Na początek lista najważniejszych okrętów żaglowych XVII-XIX w.
za: A. Marques Esparteiro, Catálogo dos navios brigantinos (1640-1910), Lisboa 1976.
***
CARAVELAS
1. "N.a S.a da Nazaré e Santa Ana" (1640-1652) — Navtoque também aparece como naveta e patacho. Fez várias viagens à Índia. Trouxe da Índia ao Tejo o futuro general da Armada Real do Mar Oceano António Teles de Meneses.
2. "N.a S.a da Oliveira e Santo António9' (1640-1645) — Caravela que também aparece como patacho e naveta. Fez várias viagens à Índia.
3. "S. Pedro" (1646-1648) — Era caravela de João Figueira. Em 1647
conduziu, numa força de cinco navios, o mestre-de-campo Francisco Barreto de Meneses ao Brasil.
4. Santa Teresa" (1646) — Caravela de particulares, armada de 12 peças. Naquele ano largou na armada de viagem da Índia.
5. "S. Francisco Xavier" (1650-1651) — Caravela que também aparece como naveta. Largou para a Índia na armada de viagem de Luís Velho em 1650.
6. "N.a S.a da Boa Viagem" (1655-1657) — Largou para a Índia em 1655 na armada de viagem do capitão-mor António de Sousa de Meneses.
7. "N.a S.a da Boa Memória" (1657-1660) — Navio de particulares que
também aparece como naveta. Em 1657 largou para a Índia na armada de viagem que conduzia o vice-rei conde de Vila Pouca de Aguiar.
8. "N.a S.a da Nazaré e Santo António" (1663-1672) — Em 1653 armava com 14 peças. Fez uma viagem à Índia em 1663 com um patacho. Entrou em duas armadas para a reconquista de Mascate (1667 e 1672).
Ostatnio zmieniony 2008-07-25, 13:08 przez pothkan, łącznie zmieniany 2 razy.
1. "S. Bento" (1638-1642) — Fez a primeira viagem à Índia em 1638 como navio-chefe do capitão-mor João Soares Vivas. Entrou na empresa de Cádis em 1641.
2. "S. Lourenço" (1640-1649) — Construído na Índia em teca no tempo do governador António Teles de Meneses. Perdeu-se por encalhe na costa de Moçambique em Setembro de 1649 na ida para a Índia como navio-chefe da armada de viagem.
3. "Sacramento" (1640-1641) — Feito na Índia por contrato em 1640. Possivelmente é o galeão Santíssimo Sacramento que se perdeu na costa do Natal em 1647.
4. "Santa Margarida" (1640-1651) — Galeão de 800 t, 36 peças e 358 homens de guarnição que se achava no Tejo à data da aclamação de D. João IV. Entrou na empresa de Cádis em 1641, na armada de socorro à Baía em 1647, e perdeu-se no mar no regresso ao Reino em 1651, com perda de toda a gente.
5. "S. Baltasar" (1640-1656) — Galeão de 850 t e 42 peças que se encontrava no Tejo à data da aclamação de D. João IV. Também aparece como nau. Entrou em várias armadas de guarda-costa.
6. "S. Nicolau" (1640-1642) — Encontrava-se no Tejo à data da aclamação de D. João IV. Entrou na empresa de Cádis em 1641 e no socorro à Terceira no ano seguinte. Perdeu-se na costa da Lourinhã em 1642.
7. "S. Pantaleâo" (1640-1651) — Galeão de 800 t, 36 peças e 358 homens de guarnição que se encontrava no Tejo à data da Restauração, em 1640. Entrou na empresa de Cádis em 1641. Entrou em várias armadas de guarda-costa e no socorro à Baía em 1647. Perdeu-se na Terceira no regresso ao Reino em 1651.
8. "S. Pedro Grande" (1640-1654) — Galeão de 600 t e 30 geças que se achava no Tejo à data da Restauração em 1640. Em 1644 seguiu para a Índia na armada de Luís Velho. No ano seguinte fez viagem a Macau e no regresso ao Reino naufragou na ilha Terceira em 1654, vindo do Brasil.
9. "S. Pedro de Hamburgo" (1640-1651) — Galeão de 600 t ou 700 t, de 26 a 30 peças, que se achava no Tejo à data da Restauração em 1640.
10. "Santo Milagre" (1640-1647) — Galeão de 8001 e 36 peças que se encontrava no Tejo à data da Restauração, em 1640. Tomou parte na empresa de Cádis em 1641 e no ano seguinte saiu de guarda-costa, sob o comando de Luís Velho, na armada real de António Teles de Meneses. Em 1647, no regresso da Índia, perdeu-se ao sudoeste das Maldivas, no abrolho de S. Francisco.
11. "Santo António" (1640-1645) — Galeão de 400 t, 26 peças e três cobertas. Tendo partido para a Índia em 1640, foi no mesmo ano de socorro a Ceilão. Novamente em 1644 saiu na armada de Luís Velho para a Índia e regressou no ano seguinte.
12. "Santo André" (1640-1650) — Galeão de 550 t e 26 peças apresado aos franceses e que se achava no Tejo à data da Restauração de 1640. Tomou parte na empresa de Cádis. Navio-chefe da esquadra que em 1644 largou de Lisboa com a embaixada do Japão. No regresso arribou à Galiza e foi tomado pelos espanhóis em 1650.
13. "N.* S.a da Candelária" (1641-1651) — Galeão de 700 t e 26 peças. Tomou parte na empresa de Cádis em 1641. Em 1644 largou para a Índia na armada de viagem do cabo Luís Velho. Tendo regressado em 1646, voltou à Índia no ano seguinte. Em 1650 bateu-se na costa com a armada inglesa do Parlamento.
14. "Bom Jesus de Santa Teresa" (1641-1642) — Galeão de 850 t e 60 peças. Era capitânia da armada da empresa de Cádis de 1641 e igualmente da restauração da Terceira de 1642.
15. "Santa Teresa" (1642) — Galeão construído no Porto em 1642.
16.. "Santa Catarina" (1642-1651) — Galeão de 230 t e 20 peças. Em 1648, em viagem para a Índia, bateu-se com sucesso com quatro naus inimigas.
17. "Bom Jesus de Bouças" (1642-1648) — Galeãç de 200 t e 16 peças. Depois de andar nas armadas de guarda-costa, largou para a Índia em 1647 na armada de viagem como navio-chefe. Perdeu-se na torna-viagem no ano seguinte na altura de Moçambique, rios de Cuama.
18. "Bom Jesus de Portugal" (1642-1657) — Galeão de 1250 t construído no Porto em 1642. Armava com 60 peças. Depois de cruzar na costa como navio-chefe, fez parte, em 1646-1647, do auxílio à França enviado à Itália. Em 1647, como navio-chefe, largou de socorro à Baía na armada do conde de Vila Pouca de Aguiar.
19. "S. Francisco Xavier" (1642) — Galeão enviado de Goa à China em 1642.
20. "S. João Baptista" (1642-1654) — Galeão de 7001 e 36 peças construído no Porto em 1642 que, pelas suas qualidades náuticas, era conhecido por S. João Pérola, e, devido áo local onde foi construído, se chamava S. João Porto, ou do Porto. Em 1644 largou para a Índia na armada de Luís Velho e em 1646 fez parte da esquadra que transportava uma embaixada portuguesa ao Japão. Fez parte do socorro a Ceilão em 1654 que desbaratou uma esquadra holandesa. No regresso a Goa a armada portuguesa foi destruída pelos holandeses.
"S. João do Porto" — Galeão S. João Baptista.
"S. João Pérola" — Galeão S. João Baptista.
21. "Santo António de Aveiro" (1643-1645) — Galeão de 300 t. Em 1644 largou incluído na esquadra que transportava uma embaixada portuguesa ao Japão, mas ficou em Goa desmantelado em 1645 pelo mau tempo que sofrera na viagem.
22. "S. Jorge" (1643-1653) — Galeão de 350 t que também aparece como fragata. Em 1643 largou incluído numa armada que devia interceptar a frota espanhola das Índias Ocidentais. Em 1650, como navio-chefe, largou para a Índia na armada do capitão-mor Luís Velho. Foi mandado vender por inútil em Panelim em 1653.
23. "Santo António da Esperança" (1644-1658) — Galeão de 600 t e 40 peças comprado ao Mercatudo em 1644. Em 1651 combateu nas águas do Tejo a armada inglesa do Parlamento. Em 1655 foi dado por incapaz na Baía, mas aparece na Índia (1657-1658). Entrou no combate contra holandeses na barra de Goa em 1657 e 1658.
24. "N.a S.a da Conceição do Porto" (1647-1651) — Galeão de 700 t que também era conhecido simplesmente por N.a S.a da Conceição. Fez parte da armada de Salvador Correia que em 1648 reconsquistou Angola e S. Tomé e Príncipe. No regresso a Portugal, em 1651, perdeu-se, por encalhe, na costa de Buarcos, quando desarvorado corria com o tempo.
25. "S. João da Ribeira" (1647-1650) — Galeão de 600 t. Fez parte em 1647 do socorro à Baía, incluído na armada de António Teles de Meneses. Em 1650 regressou da Baía ao Tejo na mesma armada.
26. "Santíssimo Sacramento" (1647) — Galeão construído na Índia que também aparece como nau. Em 1647 largou de Goa para o Reino como navio-chefe da armada de torna-viagem. Perdeu-se durante a viagem pelo mau tempo.
27. "S. Luís" (1647-1648) — Galeão de umas 600 t que entrou no socorro à Baía e na reconquista de Angola em 1648.
28. "Santa Margarida e Santa Marta" (1648) — Galeão também conhecido por Inglesinho que entrou na armada que reconquistou Angola em 1648. Em Quicombo daquele ano perdeu-se por um maremoto.
29. "N.a S.a da Luz" (1648-1661) — Galeão de 28 peças comprado na Holanda, que era também conhecido por Fortuna e aparece como fragata e nau. Fez parte da força naval que acometeu a armada inglesa do Parlamento que bloqueava o Tejo em 1650. Em 1661, por ser velho, sugeriu-se que fosse entregue à Junta do Comércio.
30. "Bom Sucesso do Povo" (1648-1649) — Galeão lançado à água em Lisboa em 1648 que também era conhecido por N.a S.a do Bom Sucesso. Largou para a Índia com o galeão-capitânia S. Lourenço em 1649. Perdeu-se a 8 de Setembro abaixo das ilhas de Angoche, Moçambique.
31. "S. Roque" (1648-1650) — Galeão que também aparece como nau e urca. Em 1648 largou para a Índia como navio-chefe com o galeão Santa Catarina. Em 1650, em Goa, não se achava capaz de partir para o Reino.
32. "S. Tomás" (1648-1655) — Galeão de 450 t e 26 peças que também era conhecido por S. Tomé. Entrou na armada de reconquista de Angola em 1648. Foi julgado incapaz na Baía em 1655 e mandado vender.
33. "Santa Luzia" (1649-1650) — Galeão de 360 t e 30 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor. Em 1650 derrotou sozinho, por duas vezes, uma esquadra holandesa que o acometera perto do Recife.
34. "Jesus Maria José" (1649) — Galeão de 250 t e 22 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor.
35. "N.a S.a da Graça" (1649) — Galeão de 300 t e 26 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor.
36. "Santo António de Pádua" (1649) — Galeão de 4001 e 26 peças. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor.
37. "Bênção" (1649) — Galeão de 300 t e 24 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor.
38. "S. Ciprião" (1649) — Galeão de 400 t e 28 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor.
39. "N.a S.a da Conceição" (1649-1651) — Galeão de 300 t e 24 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor. Em 1650 saiu a bater-se com a armada inglesa do Parlamento que bloqueava o Tejo.
40. "S. Salvador" (1649) — Galeão que em 1649 fez uma viagem a Angola.
41. "S. Pedro de Lisboa" (1649-1650) — Galeão de 400 t e 34 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor. Em 1650 saiu de armada a bater-se com a armada inglesa do Parlamento, sendo aprisionado pelo inimigo.
42. "S. Pedro Grande" (1649) — Galeão de 450 t e 32 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor.
43. "S. Paulo" (1649-1652) — Galeão de 840 t construído no Porto e pertencente à Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 saiu de Lisboa para o Brasil na primeira frota da Companhia Geral como capitânia. Nos princípios de 1652, em combate no Brasil com holandeses, afundou-se por explosão acidental do paiol da pólvora.
44. "S. Pedro" (1649-1675) — Galeão de 840 t construído no Porto e pertencente à Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Fez várias viagens ao Brasil em armada. A última notícia é de 1675.
45. "Três Simões" (1649) — Galeão de 3001 e 28 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor.
46. "Tomás e Luzia" (1649) — Galeão de 300 t e 26 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor.
47. "S. Teodósio" (1649-1662) — Galeão de 450 t e 30 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor. Fez várias armadas ao Brasil. Em 1662 saiu de armada para uma incursão ofensiva às rias da Galiza com a cooperação duma esquadra inglesa.
48. "S. Francisco" (1649-1650) — Galeão de 350 t e 30 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor. Em 1650 foi queimado, depois de combate, pela esquadra do almirante inglês Blake que bloqueava o Tejo.
49. "Tabor" (1649) — Galeão de 300 t e 28 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor.
50. "Santo António do Porto" (1649) — Galeão de 250 t e 20 peças da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na armada do conde de Castelo Melhor.
51. "S. Francisco" (1650) — Galeão da armada de Sequeira Varejão que em 1650 saiu a acometer a armada inglesa do Parlamento que bloqueava o Tejo.
52. "S. João" (1650) — Galeão da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil que no regresso do Brasil, em 1650, sendo navio-chefe de Antão Temudo, se bateu nas águas do Tejo com a armada inglesa do Parlamento.
53. "Santo António de Mazagão" (1650-1654) — Galeão de 18 peças que também aparece como nau. Em 1650, de regresso da Índia, furou o bloqueio do Tejo da armada inglesa do Parlamento. Navio-chefe da armada aparelhada no Tejo para combater a armada do Parlamento. Ia armado de 36 peças. Em 1652 saiu de Goa para a reconquista de Mascate e em 1654 foi no socorro a Ceilão numa armada que destroçou uma esquadra de três naus holandesas. No regresso a Goa, perseguido por uma armada holandesa, encalhou e perdeu-se.
54. "S. Pedro e S. João" (1650) — Galeão que em 1650 largou numa armada a combater os ingleses do Parlamento que bloqueavam o Tejo. Combateu na segunda saída.
55. "N.a S.* da Natividade" (1650) — Galeão que em 1650 largou numa armada a combater os ingleses do Parlamento que bloqueavam o Tejo. Foi tomado pelos ingleses, apesar da bravura com que se houve na luta.
56. "N.a S.a da Estrela" (1650) — Galeão que também dava pelo nome de Santa Maria da Estrela. Em 1650 fez parte da armada que saiu a combater os ingleses do Parlamento que bloqueavam o Tejo.
57. "S. Lourenço" (1650-1658) — Galeão que em 1650 saiu numa armada a combater os ingleses do Parlamento que bloqueavam o Tejo. Em 1658, incluído na armada, combateu os holandeses que bloqueavam Goa.
58. "S. João Evangelista" (1650-1652) — Galeão que em 1650 largou para a Índia com o vice-rei conde de Aveiras. Em 1652 perdeu-se perto da barra de Goa.
59. "S. Francisco" (1650) — Galeão que em 1650 era considerado navio acabado de sair do estaleiro. Em 1650, em viagem para a Índia, arribou a Portugal e perdeu-se por encalhe no areal de Penafirme, perto da Ericeira, a 28 de Agosto.
60. "N.a S.» da Nazaré" (1650-1654) — Galeão de 3501 e 34 peças. Em 1652 entrou na empresa de Mascate como navio-chefe e em 1654 foi no socorro a Ceilão também como navio-chefe. Bateu uma esquadra holandesa de três naus e no regresso foi a nossa esquadra destroçada, perdendo-se.
61. "Sacramento" (1650-1669) — Galeão de 60 peças construído no Porto. Em 1651, na viagem para Lisboa, bateu-se e desbaratou três fragatas de Dunquerque que o atacaram. Em 1669 largou incluído no comboio da frota do Brasil, indo perder-se, por encalhe, à entrada da Baía.
62. "S. Filipe e Santiago" (1650-1654) — Galeão de 18 peças construído na Índia, possivelmente em 1650. Em 1654 largou de Goa incluído na armada de socorro a Ceilão. Tomou parte no combate contra três naus holandesas. No regresso de Ceilão encalhou junto do rio do Sal quando perseguido pelos holandeses.
63. "S. Francisco" (1650-1672) — Galeão de 30 peças construído na Índia em 1650 juntamente com o galeão Santa Helena. Em 1667 achava-se em Timor a comprar sândalo.
64. "Santa Helena" (1650-1654) — Galeão construído na Índia em 1650. Também conhecido pela invocação Madre de Deus. Em 1651 largou para o Reino com o galeão S. Francisco. Tornou para a Índia em 1654.
65. "S. Tomé" (1651-1658) — Galeão de 30 peças. Em 1655 largou de socorro a Ceilão. Em 1658, incluído na armada, combateu os holandeses na barra de Goa.
66. "Santíssimo Sacramento da Trindade" (1653-1660) — Galeão de 54 peças que também aparece como nau. Em 1654, no regresso da Índia com o conde de Óbidos, derrotou alguns navios que o atacaram próximo da Madeira. Em 1658, incluído na armada como navio-chefe, combateu os holandeses na barra de Goa. Em 1660 achava-se em Mormugão, fazendo muita água.
67. "S, José" (1653-1654) — Galeão de 30 peças. Em 1654 entrou no socorro a Ceilão e perdeu-se por encalhe no regresso a Goa perseguido pelos holandeses.
68. "N.* S.» da Conceição" (1655-1656) — Galeão que em 1655 largou para o Brasil na armada do general Francisco de Brito Freire. Regressou ao Tejo no ano seguinte.
69. "N.a S.a da Conceição Grande" (1655-1656) — Galeão que em 1655 largou para o Brasil.
70. "N.a S.a da Natividade e Santo António" (1656-1663) — Galeão que também dava pelo nome de Santo António da Natividade. Em 1663 assentou-se mandar encalhar o navio em Panelim, por não merecer fabricos.
71. "S. Gonçalo" (1656-1675) — Galeão que também aparece como nau. Em 1675 o galeão achava-se no rio da Ribeira, na Índia, debaixo de água e quase coberto de lama.
72. "S. João e S. Jacinto" (1657-1667) — Galeão de 30 peças. Em 1658 entrou no combate da barra de Goa contra os holandeses.
73. "Santo Maria de Anjenga" (1657-1662) — Galeão de 36 peças. Em 1658 entrou no combate da barra de Goa contra os holandeses.
74. "N.a S.a do Pópulo" (1657-1666) — Galeão construído na Baía e lançado à água em 13 de Abril de 1657. Regressou da Índia ao Tejo, com escala pela Baía, em 1666.
75. "Padre Eterno" (1659-1669) — Galeão construído no Rio de Janeiro em 1659. A quilha era de 143 pés. À vela competia com a fragata mais ligeira.
76. "N.a S.a da Conceição" (1660) — Galeão de 24 peças. Em 1660 largou para Moçambique e foi perder-se na ilha de S. Lourenço.
77. "Sacramento da Esperança" (1660-1663) — Galeão que partiu para a Índia em 1660 e entrou em Mormugão no ano seguinte em guindolas.
78. "N.a S.a da Ajuda" (1660-1673) — Galeão de 60 peças de bronze e 900 homens de guarnição. Em 1673, no regresso ao Reino, foi tomado à falsa fé e destruído por um pirata inglês.
79. "Santa Teresa de Jesus" (1663-1668) — Galeão de 50 peças. Em 1667 tomou parte na empresa de Mascate.
80. "N.a S.a da Conceição e Santo António" (1664-1665) — Galeão que em 1664 largou para a Índia.
81. "N.a S.a da Guia e S. João Baptista" (1664-1674) — Galeão que também aparece como nau, naveta e patacho. Em 1664 largou para a Índia. Em 1672 largou de Goa para a China, com escala por Manila, a fazer de novo aquela viagem por conta de Sua Alteza. Perdeu-se na monção de 1674.
82. "S. Pedro de Alcântara" (1664-1668) — Galeão de 60 peças de bronze construído em Lisboa em 1664. Fez uma viagem à Índia.
83. "S. Luís" (1664) — Galeão que em 1664 chegou de Inglaterra a Lisboa dum corso. Possivelmente diferente do galeão de 1647-1648.
84. "S. Bento" (1666-1677) — Galeão de 36 peças que largou para a Índia em 1666 e arribou a Lisboa. Em 1669 entrou no combate naval de Ormuz contra os árabes como navio-chefe duma armada. Foi mandado desmantelar, devido ao seu mau estado, em 1677.
85. "N.a S.a da Piedade" (1667-1674) — Galeão de 50 peças. Seguiu para a Índia em 1669. Em 1674 largou do Tejo incluído na armada que devia conduzir D. Afonso VI da Terceira a Lisboa.
86. "S. Pedro de Alcântara" (1670) — Galeão que em 16 de Julho de 1670 foi lançado à água na Ribeira do Ouro, no Porto. Era considerado um dos melhores navios construídos no Reino.
87. "S. Pedro de Rates" (1670-1676) — Galeão construído na Ribeira do Ouro, no Porto. Em 1672 largou para a Índia e para lá tornou em 1675.
88. "S. Miguel" (1674-1675) — Galeão construído na Índia. Também conhecido por S. Miguel, o Anjo. Em 1674 largou para o Reino.
89. "S. Francisco Xavier" (1674-1687) — Galeão que em 1674 entrou o Tejo vindo do Porto, onde parece ter sido construído na ribeira do Ouro. Também dá pelo nome de S. Francisco Xavier e Santo António e classificado como nau. Entrou em várias forças navais e foi igualmente nau da Índia. Em 1687, no regresso da Índia, devido ao mau tempo, arribou à ilha de Mascarenhas e ali se perdeu.
90. "Santiago Maior" (1675-1692) — Galeão construído na Ribeira do Ouro, no Porto, em 1675. Também aparece como nau. Depois de cruzar na costa, fez viagem a Mazagão e à Índia. Em 1692 achava-se em Surrate.
91. "S. Pedro da Ribeira" (1676-1682) — Galeão começado a construir no Porto em 1676. Em 1677 largou para a Índia conduzindo o vice-rei D. Pedro de Almeida Portugal, 2.° conde de Assumar. Regressou ao Tejo em 1683, com escala pela Baía.
92. "S. Francisco de Borja" (1677-1693) — Galeão construído na Ribeira do Ouro, no Porto, com os galeões S. Pedro de Rates, S. Francisco Xavier e Santiago Maior. Também aparece como nau e fragata. Em 1677, incluído na armada do visconde de Fonte Arcada, foi de socorro a Orâo. Em 1680 combateu na barra do Tejo com navios franceses, que desejavam ser cumprimentados primeiro. Fez viagens à Índia, tendo na última arribado ao Tejo em 1693.
1. "N.a S.a da Quietação" (1623-1641) — Nau de 26 peças construída em Lisboa em 1623. Em 1641 seguiu escoteira para a Índia depois de Cabo Verde, sendo nas águas de Goa combatida e tomada pelos holandeses do bloqueio da barra, apesar de levar salvo-conduto assinado pela autoridade batava em Lisboa.
2. "N.a S.a Madre de Deus" (1638-1644) — Naveta que fez algumas viagens à Índia. Em 1644 largou de regresso ao Reino, levando a notícia da aclamação de D. João IV em Macau. Naufragou no Cabo da Boa Esperança.
3. "N.a S.a da Conceição" (1638-1642) — Naveta que em 1642 foi mandada desmanchar na Índia por inútil.
4. "N.a S.a do Rosário e Almas" (1639-1640) — Naveta que chegou à Índia em 1640, tendo-lhe falecido na viagem o capitão.
5. "N.a S.a da Atalaia do Pinheiro" (1640-1647) — Nau de quatro cobertas, pesada e forte, que também aparece como galeão. No regresso da Índia, em 1647, perdeu-se na costa de Moçambique devido ao mau tempo.
6. "N.a S.a da Conceição e S. Bernardo" (1642-1643) — Naveta de cerca de 200 t. Em viagem de Macau para Goa foi tomada pelos holandeses, perto de Malaca, em Janeiro de 1643.
7. "N.a S.a Madre de Deus da Estrela" (1642) — Naveta de 250 t que em 1642 andava de guarda-costa na armada do general António Teles de Meneses.
8. "N.a S.a da Penha de França" (1642-1654) — Naveta que também aparece como patacho. Em 1654 foi tomada pelos holandeses, na altura de Pernambuco, quando seguia para a Índia.
9. "Santo António" (1643-1644) — Naveta que também aparece como patacho. Naufragou na ilha do Fogo, Moçambique, em 24 de Agosto de 1644, quando seguia para a Índia na armada de Luís Velho.
10. "S. Bento" (1645) — Nau ou navio que aparece a navegar em 1645 na esquadra de socorro a Angola, partida da Baía.
11. "N.a S.a da Caridade" (1645) — Nau fretada em 1645 para o socorro de Angola, no Rio de Janeiro.
12. "N.a S.a da Estrela" (1645) — Nau que em 1645 largou para a Índia e lá foi dada por incapaz no mesmo ano.
13. "N.a S.a da Nazaré" (1645) — Nau que entrou no socorro de Angola em 1645.
14. "Sacramento" (1647-1652) — Nau de umas 230 t. Em 1647 entrou no socorro à Baía. Em 1652, sendo capitânia da escolta da frota da Baía, naufragou junto ao rio Vermelho.
15. "S. Pedro e S. Cristóvão" (1647) — Nau que se encontrava em Lisboa em 1647 sob o comando de Luís Gomes.
16. "N.a S.* do Rosário" (1647) — Nau que em 1647 largou para o Brasil na armada do conde de Vila Pouca de Aguiar. Em combate com holandeses nas águas da Baía naquele ano perdeu-se por explosão do paiol da pólvora.
17. "Santa Catarina" (1647-1648) — Nau que entrou no socorro à Baía em 1647 na armada de António Teles de Meneses. Em 1648 entrou no socorro a Angola, saída do Rio de Janeiro.
18. "Santa Cruz" (1650-1656) — Nau de 5001 e 33 peças que também aparece como navio, galeão e fragata. Em 1650 saiu a acometer a armada inglesa do Parlamento que bloqueava o Tejo, incluída na força naval de Siqueira Varejão.
19. "Bom Jesus do Monte Calvário" (1651) — Nau que se encontrava na Índia em 1651.
20. "N.a S.a da Graça dos Mártires" (1652-1657) — Nau que largou para a Índia em 1652 como navio-chefe do vice-rei conde de Óbidos. Seguia designada simplesmente por N.a S.a da Graça. Em 1656, quando seguia para o Reino, desarvorou e entrou em guindolas em Moçambique.
21. "N.a S.a da Conceição de Pernambuco" (1655-1656) — Nau que em 1655 largou para o Brasil na armada do general Francisco de Brito Freire.
22. "N.a S.a da Conceição do Rio" (1655-1656) — Nau que em 1655 largou para o Brasil na armada do general Francisco de Brito Freire.
23. "N.a S.a do Pópulo" (1655-1656) — Nau que em 1655 partiu para a Índia e não tornou ao Reino.
24. "Bom Jesus da Vidigueira" (1655-1662) — Nau de 30 peças. Em 1657 largou para a Índia na armada que conduzia o vice-rei António Teles de Meneses. Em 1658 entrou no combate da barra de Goa contra os holandeses. Em 1662 foi mandada desmantelar por inútil.
25. "Bom Jesus do Carmo" (1656-1660) — Nau de 30 peças. Entrou no combate da barra de Goa em 1658 contra os holandeses.
26. "Bom Jesus de S. Domingos" (1658-1677) — Nau que também aparece como galeão. Entrou no combate da barra de Goa em 1658 contra os holandeses. Parece ter sido desmantelada por inútil na Baía em 1677.
27. "N.a S.a da Nazaré e N.a S.a da Boa Memória" (1659-1664) — Naveta que também aparece como caravela. Fez algumas viagens à Índia e regressou ao Tejo da última em 1664.
28. "S. João de Génova" (1659) — Nau que em 1659 largou incluída na frota do Brasil a cargo de Salvador Correia.
29. "N.a S.a dos Remédios do Çassabé" (1661-1670) — Naveta que também aparece como patacho, construída na Índia pelos procuradores da cidade de Macau e comprada em 1661 para sair de aviso a Sua Majestade. Perdeu-se por encalhe na restinga de areia entre as ilhas de Querimba em 1670.
30. "Santa Ana e Maria" (1661-1662) — Nau que em 1661 largou para o Brasil na escolta da frota do Brasil do comando do general Francisco Freire de Andrade.
31. "Rainha Santa Isabel" (1664-1674) — Nau de 52 peças construída em Lisboa em 1664. Em 1669 largou na esquadra de Luís Velho que transportava Afonso VI para o seu desterro na Terceira.
32. "Santo António" (1665-1667) — Nau de 54 peças construída na Ribeira das Naus e lançada à água em 13 de Junho de 1665. Também aparece classificada como fragata. Em 1667 foi entregue por traição aos espanhóis em Cádis pelo tenente francês Duplessis.
33. "N.a S.a da Penha de França" (1665-1668) — Naveta que também aparece como patacho e nau. Entrou na expedição a Mascate em 1667.
34. "N.a S.a da Assunção" (1666) — Nau que em 1666 largou para o Brasil com a frota respectiva.
35. "Jesus Maria José" (1669-1670) — Nau que em 1670 largou de Goa para o Estreito incluída na armada do general D. Jerónimo Manuel de Melo.
36. "Bom Jesus da Trindade" (1670-1673) — Naveta que também aparece w como nau, patacho e caravela. Seguiu para a Índia em 1670 na armada do capitão-mor D. António Mascarenhas.
37. "N.a S.a do Loreto" (1670) — Nau que também aparece como galeão. Foi construída no Porto, para onde, em 1670, devia seguir o capitão-de-mar-e-guerra João Agostinho Germano para a comandar.
38. "Santa Catarina" (1670-1672) — Nau que também aparece como galeão. Em 1670 largou para a Índia e regressou em 1672.
39. "N.a S.a dos Cardais" (1670-1680) — Nau que também aparece como fragata. Em 1670 largou para a Índia como navio-chefe da armada de viagem, conduzindo o vice-rei Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque. Em 1680 foi dada por inútil.
40. "Santa Maria Isabel de Sabóia" (1671-1687) — Nau que também aparece como fragata. Em 1674 largou incluída na armada de Pedro Jacques de Magalhães que devia conduzir da Terceira ao Reino o rei D. Afonso VI. Em 1687 voltou da Índia.
41. "N.a S.a Madre de Deus" (1672-1682) — Nau que em 1670 fez uma comissão a Mazagão e, em 1680, com a fragata Santa Cruz, construiu o forte de S. João Baptista de Ajuda.
42. "N.a S.a da Conceição" (1675-1687) — Nau que em 1675 largou para cruzeiro no Mediterrâneo na armada do general Pedro Jacques de Magalhães. Em 1677 entrou no socorro a Orão e em 1678 na expedição a Pate. Em 1685 a comissão de vistoria em Goa não a achou em condições de regressar ao Reino. Em 1687 foi mandada desmantelar.
43. "Santa Cruz do Ouro" (1676-1683) — Nau dá Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil.
44. "S. Bernardo" (1677-1680) — Nau que em 1677 fez uma comissão a Sofala. Em 1680 foi dada como incapaz.
45. "S. Boaventura" (1677-1717) — Nau que também aparece como fragata. Em 1677 entrou no socorro a Orão. Em 1692 bateu-se com a fiscal duma esquadra francesa, obrigando-a a fugir.
46. "N,a S.a dos Milagres" (1678-1686) — Nau de 30 peças que também aparece como naveta. Em 1683 largou de socorro a Moçambique. Em 1686 saiu de Goa para o Reino e foi perder-se no cabo das Agulhas.
47. "N.a S.a das Mercês" (1678) — Nau da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil que largou para a Baía em 1678.
48. "Santa Clara" (1679-1687) — Nau construída no Porto em 1679 e que também aparece como fragata. Em 1682 largou para a Itália na armada do visconde de Fonte Arcada.
49. "Sacramento" (1679) — Nau que em 1679 largou da Baía para Lisboa, sob o comando do capitão-de-mar-e-guerra Diogo Ramires Esquivel, com a carga da nau Bom Jesus de S. Domingos.
50. "Santo António de Pádua" (1680-1688) — Nau da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1682 largou para a Itália na armada do visconde de Fonte Arcada.
51. "Santo António de Flores" (1682-1686) — Nau que também aparece como fragata. Em 1682 largou para a Itália na armada do visconde de Fonte Arcada.
52. "S. Francisco de Assis" (1682) — Nau vulgarmente conhecida por Monte de Ouro, devido ao seu maravilhoso e rico acabamento. Em 1682 largou para a Itália na armada do visconde de Fonte Arcada.
53. "S. Benedito" (1682-1699) — Nau que também aparece como fragata. Em 1682 largou para a Itália na armada do visconde de Fonte Arcada.
54. "S. Brás e S. Lourenço" (1683-1684) — Nau que no cruzeiro da costa de Portugal apresou um patacho.
55. "Santíssimo Sacramento" (1685-1691) — Nau que em 1685 largou para a Índia na armada do capitão-mor Manuel de Saldanha. Em viagem para a Índia, em 1691, perdeu-se perto de Baçaim.
56. "N.a S.a da Conceição" (1686-1699) — Nau construída na Baía e lançada à água em 6 de Junho de 1686. Fez várias viagens à Índia. Em 1694 entrou no combate naval de Damão, em 1695 no de Bijapur e em 1697 no de Mascate. Mandada desfazer por inútil em 1699 na Índia.
57. "S. João de Deus" (1691-1706) — Nau de 60 peças construída na Baía em 1691, juntamente com a nau Estrela, para a Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil. Entrou na defesa de Gibraltar em 1705 em auxílio dos ingleses contra os franco-espanhóis. Em 1706 combateu a esquadra de Duguay-Trouin que atacara a frota do Brasil perto do Espichel.
58. "N.a S.a da Ajuda e S. Francisco, a Lusitânia" (1692-1693) — Nau que desapareceu em 1692 na viagem para a Índia, depois de escalar Moçambique.
59. "N.a S.a da Glória" (1692-1707) — Nau de 60 peças construída no Porto em 1692. Entrou no combate de Surrate em 1697, no socorro de Mombaça em 1698, na expedição a Mombaça no ano seguinte e no combate de Surrate de 1704. Foi mandada desmantelar em 1707 em Goa.
60. "N.a S.a do Cabo" (1693-1706) — Nau que também aparece como fragata em 1693. Em 1706 combateu com sucesso, próximo da barra do Tejo, a esquadra francesa de Duguay-Trouin.
61. "N.a S.a da Estrela" (1694-1722) — Nau construída na Baía em 1694. Entrou no socorro de Mombaça em 1699, no combate de Surrate em 1714, na expedição ao Canará em 1713-1714, na tomada de Por Patane, no combate do Congo em 1719 e na empresa de Culabo em 1721. Foi mandada desmantelar em Goa em 1722.
62. "N.a S.a da Nazaré e Santo António" (1694-1695) — Nau que largou para a Índia em 1694 e se perdeu na torna-viagem, na costa de Moçambique, no ano seguinte.
63. "N.a S.a da Graça" (1694-1708) — Nau da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil que também aparece como fragata e se empregou nos comboios das frotas do Brasil. Em 1708 recapturou um dos dois navios do comboio atacado por franceses na costa'do Brasil.
64. "N.a S.a das Necessidades e Santo António" (1695-1700) — Nau que também aparece como fragata e que foi construída na Ribeira do Ouro em 1694-1695. Tendo tomado parte no socorro a Mombaça em 1698-1699, perdeu-se por afundamento no regresso ao Reino em 1700.
65. "N.a S.a dos Prazeres e Santo António, a Castelhana" (1696-1715) — Nau construída na Baía em 16%, que fez várias viagens à Índia. Foi mandada desmanchar, por opinião da vistoria de 24 de Janeiro de 1715.
66. "N.a S.a Madre de Deus, S. Francisco Xavier e Santo António" (1697- -1732) — Nau construída na ribeira de Goa, lançada à água em 1697. Também aparece como fragata, tendo por armamento 56 ou 60 peças. Entrou no combate do Congo em 1719, na expedição a Culabo, na expedição a Mombaça em 1727-1728 e no socorro a Mombaça em 1729. Foi declarada incapaz em 3 de Abril de 1732 em Goa e mandada desfazer.
67. "N.a S.a do Monte do Carmo" (1698) — Nau que aparece a navegar em 1698.
68. "S. Pedro Gonçalves" (1698-1708) — Nau da carreira da Índia, para onde seguiu em 1698. No regresso de Timor, em 1707, arribou à Baía, onde parece que ficou.
69. "N.a S.a da Esperança" (1698-1719) — Nau que também aparece como fragata em 1698. Em 1705, em auxílio da Inglaterra, tomou parte na defesa de Gibraltar incluída numa esquadra juntamente com uma força anglo-holandesa contra uma esquadra francesa.
70. "N.a S.a da Encarnação" (1698-1711) — Nau de 56 peças que em 1711 foi apresada no Rio de Janeiro pelo corsário francês Duguay-Trouin.
71. "Santiago" (1699-1706) — Nau que também aparece como fragata. Em 1700 tomou parte numa incursão às rias da Galiza.
72. "Salvador do Mundo" (1699-1706) — Nau que em 1699 saiu de socorro à Nova Colónia.
73. "Princesa do Céu" (1700-1718) — Nau ronceira da carreira da Índia que em 1718 se achava na Baía em preparativos de regresso a Lisboa.
74. "N.a S.a de Bettencourt" (1700-1701) — Nau da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil que foi lançada à água na Baía em 1700. Em 1700 tomou parte na expedição a Mombaça. Perdeu-se por temporal na barra de Goa em 1701.
75. "N.a S.a do Vale" (1701) — Nau que em 1701 se perdeu na barra de Goa devido a um temporal.
76. "N.a S.a da Conceição" (1701-1724) — Nau de 80 peças construída em Lisboa em 1701. Entrou no socorro a Veneza em 1716 e na batalha do cabo Matapan como navio-chefe em 1717.
77. "N.a S.a da Assunção" (1705-1731) — Nau de 66 peças que entrou no socorro a Gibraltar em 1705, no socorro a Veneza em 1716 e na batalha do cabo Matapan em 1717.
78. "N.a S.a das Portas do Céu de Rosette" (1706-1708) — Nau que em 1706 largou para a Índia.
79. "S. Jorge, N.a S.a das Necessidades" (1708-1737) — Nau de 66 peças empregada em comboio das frotas do Brasil. Entrou na batalha do cabo Matapan.
80. "N.a S.a da Conceição" (1710-1712) — Nau que em 1710 largou para a Índia e regressou em 1712.
81. "Santa Ana e S. Joaquim" (1711-1718) — Nau que em 1711 largou para Macau por conta de particulares e regressou ao Tejo em 1718.
82. "N.a S.a da Piedade" (1711-1725) — Nau de 66 peças que também aparece como fragata. Entrou na empresa de Culabo em 1721-1722 como navio-chefe.
83. "N.a S.a das Angústias" (1713) — Nau que em 1713 largou da Baía a procuraç uma balandra pirata francesa.
84. "N.a S.a da Palma e S- Pedro" (1715-1729) — Nau que também aparece como fragata, construída na Baía no tempo do vice-rei marquês de Angeja (1714-1718). Foi mandada desmanchar em Goa por inútil em 1729.
85. "N.a S.a do Pilar, o Padre Eterno" (1715-1740) — Nau de 70 peças construída na Baía no período 1714-1716 do governo do marquês de Angeja. Entrou na batalha do cabo Matapan em 1717. Empregou-se no comboio das frotas do Brasil.
86. "Santa Rosa" (1716-1726) — Nau de 66 peças que entrou no socorro a Veneza em 1716 e na batalha do cabo Matapan em 1717. Em 1726 foi destruída por incêndio quando regressava da Baía a Lisboa.
87. "Rainha dos Anjos" (1716-1722) — Nau de 56 peças que entrou no socorro a Veneza em 1716 e na batalha do cabo Matapan em 1717. Perdeu-se, por incêndio, no Rio de Janeiro em 1722.
88. "S. Lourenço" (1716-1734) — Nau de 58 peças da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil que foi lançada à água em Lisboa em 1716. Entrou na batalha do cabo Matapan em 1717.
89. "N.a S.a da Luz" (1717-1720) — Nau comprada com outras na Holanda em 1717. Em 1720 foi mandada desmanchar por inútil em Goa.
90. "N.a S.a do Monte do Carmo" (1717-1724) — Possivelmente uma das naus compradas na' Holanda em 1717.
91. "N.a S.a do Cabo e S. Pedro de Alcântara" (1717-1721) — Nau de 72 peças comprada na Holanda em 1717. Tendo largado para a Índia em 1718, foi tomada por piratas na torna-viagem em 1721.
92. "N.a S.a da Gula" (1717-1719) — Nau comprada na Holanda em 1717. Em viagem para a Índia, em 1719, perdeu-se por encalhe na costa de Moçambique.
93. "N.a S.a da Penha de França" (1717-1730) — Nau de 70 peças que foi lançada à água em Lisboa em Janeiro de 1717. Entrou na reconquista de Mombaça em 1727-1728 e na armada de socorro a Mombaça em 1729-1730.
94. "N.a S.a Madre de Deus e S. João Evangelista" (1717-1734) — Nau de 66 peças que foi lançada à água em Lisboa em 25 de Julho de 1717. Empregou-se principalmente em comboio das frotas do Brasil e em cruzeiros na costa de Portugal.
95. "N.a S.a da Atalaia" (1719-1733) — Nau de 52 portinholas que foi lançada à água em Lisboa a 8 de Março de 1719. Em 1723 tomou duas corvetas inglesas e destruiu um forte que estas haviam construído em Cabinda e no regresso afundou na costa da Mina uma fragata holandesa que ali perturbava o nosso comércio. .
96. "N.a S.a Madre de Deus e S. Francisco Xavier" (1720-1732) — Nau construída na Baía em 1720. Foi nau de viagem da carreira da Índia.
97. "N.a S.a da Vitória" (1720-1730) — Nau de 64 peças que em 17 de Setembro de 1720 foi lançada à água em Lisboa. Em 1723 bateu-se com sucesso na costa com uma nau argelina. Perdeu-se, por incêndio, no Tejo em 3 de Janeiro de 1730.
98. "N.a S.a da Oliveira" (1721^1737) água em Lisboa em 21 de Novembro de 1721. Também aparece como fragata. Foi nau de viagem à Índia. — Nau-de 50 peças que foi lançada à
99. "N.a S.a da Nazaré" (1721-1741) — Nau de 50 peças que também aparece como fragata; foi lançada à água em Lisboa em 21 de Novembro de 1721. Empregou-se principalmente no comboio das frotas do Brasil e na carreira da Índia. Considerada incapaz por vistoria de 25 de Janeiro de 1741, foi mandada desmanchar em Goa.
100. "N.a S.a do Rosário" (1723-1740) — Nau de 50 peças que também aparece como fragata; foi lançada à água em Lisboa em 21 de Abril de 1723. Empregou-se principalmente no comboio das frotas do Brasil. Foi mandada desmanchar por inútil em 31 de Março de 1740.
101. "N.a S.a do Livramento e S. Francisco Xavier" (1723-1735) — Nau de 66 peças que foi lançada ao mar na Baía em 21 de Janeiro de 1723. Foi nau de viagem da carreira da Índia.
102. "Santo António" (1724-1725) — Nau lançada à água na Baía em Agosto de 1724. Entrou o Tejo pela primeira vez em 1725.
103. "N.a S.a da Boa Viagem" (1724-1728) — Nau que parece ter sido construída no Brasil. Fez uma viagem à Índia em 1724.
104. "N.a S.a das Ondas" (1724-1738) — Nau de 58 peças construída em Lisboa em 10 de Abril de 1724. Empregou-se principalmente nas frotas do Brasil e em cruzeiros na costa de Portugal, além de ter feito a campanha do rio da Prata em 1736-1737.
105. "Santa Teresa de Jesus" (1724-1735) — Nau de 66 peças que foi lançada à água na Baía em Agosto de 1724. Nau da carreira da Índia principalmente.
106. "N.a S.a da Lampadosa" (1727-1757) — Nau de 50 peças que também aparece como fragata e foi lançada à água em Lisboa em 21 de Janeiro de 1727. Em Dezembro de 1727, livrou dos argelinos uma nau mercante portuguesa e no ano seguinte afugentou seis fragatas de Argel que haviam atacado a frota do Brasil nas nossas águas, além de ter servido na Esquadra do Sul na campanha do rio da Prata. Em Maio de 1757, foi julgada incapaz de navegar no Rio de Janeiro.
107. "N.a S.a da Conceição e Santo António" (1728-1734) — Nau que aparece a navegar entre Goa e Moçambique desde 1728 até 1734.
108. "N.a S.a da Estrela" (1729-1736) — Nau de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 11 de Agosto de 1729. Entrou na expedição a Mombaça em 1729 e fez serviço na Índia, até ser dada por incapaz por vistoria de 20 de Março de 1736.
109. "N.a S.a do Rosário e Santo André" (1732-1737) — Nau que aparece na Índia em 1732 e ali prestou serviço, até que no regresso ao Reino se perdeu por incêndio na Baía, em 1737.
110. "N.a S.a da Conceição" (1733-1745) — Nau de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 12 de Junho de 1733. Fez viagens ao Brasil e à Índia.
111. "N.a S.a da Boa Viagem" (1734-1752) — Nau de 60 peças que foi lançada à água em Lisboa em 28 de Setembro de 1734. Empregou-se principalmente no comboio das frotas do Brasil e como nau de viagem à Índia. Em 1751, na Índia, entrou em operação de guerra contra a armada marata.
112. "N.a S.a da Vitória" (1735-1746) — Nau de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 19 de Agosto de 1735. Em 1736-1737 foi navio-chefe da esquadra do rio da Prata e em 1739 bateu na Índia as forças do pirata Angriá. No regresso ao Reino perdeu-se por encalhe na ilha de Mascarenhas em 1746.
113. "N.a S.a da Esperança" (1735-1742) — Nau de 70 peças, que foi construída em Lisboa em 18 de Novembro de 1735. Tomou parte nas operações do rio da Prata em 1736-1737.
114. "N.a S.a da Arrábida" (1736-1744) — Nau de 62 peças que foi lançada à água em Lisboa em 9 de Julho de 1736. Tomou parte nas operações do rio da Prata em 1736-1737. Foi nau da carreira da Índia. Por portaria de 23 de Fevereiro de 1744, foi mandada demolir na Índia por incapaz.
115. "N.a S.a da Glória" (1737-1752) — Nau de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 30 de Abril de 1737. Empregou-se principalmente no serviço de comboios das frotas do Brasil. No regresso da Baía afundou-se em viagem em 24 de Fevereiro de 1752.
116. "N.a S.a da Oliveira de Guimarães" (1737-1747) — Nau de 60 peças que foi lançada à água no Porto em 9 de Outubro de 1737. Foi nau da carreira da Índia. Em 1774 combateu com sucesso as forças navais do pirata Angriá.
117. "N.a S.a do Bom Sucesso" (1738-1745) — Nau de 50 peças que foi lançada à água em Lisboa em 24 de Março de 1738. Foi nau de viagem à Índia. Em 11 de Março de 1745, por não merecer fabrico, foi mandada desmanchar em Goa.
118. "N.a S.a do Monte do Carmo" (1738-1747) — Nau de 46 peças que foi lançada à água em Lisboa em 21 de Abril de 1738. Foi nau de viagem à Índia. Em 9 de Março de 1747, foi mandada desmanchar na Índia por incapaz.
119. "N.a S.a da Penha de França" (1739-1750) — Nau de 56 peças que foi lançada à água em Lisboa em 9 de Abril de 1739. Empregou-se no serviço decomboio das frotas do Brasil e nas viagens à Índia. Em 1746 tomou parte na Índia nas campanhas do marquês de Castelo Novo, depois marquês de Alorna.
120. "N.a S.a da Nazaré" (1740) — Nau que em 1740 largou para a Índia e, arribando ao Brasil, naufragou na barra Falsa, perto da Baía.
121. "N.a S.a da Conceição e S. João Baptista" (1740-1745) — Nau da carreira da Índia que aparece a navegar em 1740. Foi vendida em Junho de 1745.
122. "N.a S.a Madre de Deus e Santo António" (1740-1749) — Nau de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 21 de Outubro de 1740. Empregou-se nas frotas do Brasil e na carreira da Índia. Tomou parte na terceira campanha dos Bounsulós em 1748.
123. "S. João Baptista" (1741-1747) —Navio comprado em Inglaterra em 1741. Fez uma viagem à Índia em 1741. Em 1747 informava-se que o navio devia ser desmanchado.
124. "S. Francisco Xavier e Todo o Bem" (1741-1757) — Nau de 50 peças construída na Baía em Outubro de 17^1. Fez várias viagens à Índia. Em 1757 foi desmastreado e queimado na Baía.
125. "N.a S.a da Piedade" (1742-1754) — Nau que também aparece como fragata, foi lançada à água em Lisboa em 7 de Março de 1742. Empregou-se no comboio das frotas do Brasil.
126. "N.a S.a da Caridade e S. Francisco de Paula" (1744-1755) — Nau de guerra que em 1744 largou para a Índia na esquadra do marquês de Castelo Novo. Fez várias viagens à Índia. Em 1755 uma vistoria deu-a como incapaz.
127. "N.a S.a da Misericórdia" (1744-1754) — Nau que em 1744 largou como comboio da frota do Maranhão e Pará. Fez várias viagens à Índia e ali prestou bons serviços em operações de guerra.
128. "N.a S.a da Nazaré" (1744-1755) — Nau de 60 peças que foi lançada à água em Lisboa em 25 de Junho de 1744. Empregou-se especialmente no comboio das frotas do Brasil. Em 1755, no Pará, foi dada por incapaz.
129. "N.a S.a das Necessidades" (1747-1764) — Nau de 70 peças que foi lançada à água em Lisboa em 25 de Fevereiro de 1747. Empregada especialmente no comboio das frotas do Brasil. Em 1762 derrotou na Índia uma
armada marata. Em 1763 foi mandada desmanchar em Goa por inútil.
130. "N.a S.a do Vencimento e S. José" (1748-1764) — Nau de 58 peças que também aparece como fragata; foi lançada à água em Lisboa em 2 de Janeiro de 1748. Empregou-se especialmente na carreira da Índia. Em 1763 com uma fragata derrotou uma armada marata que atacara um comboio nosso perto de Bombaim.
131. "S. José e N.a S.a da Conceição" (1748-1767) — Nau de 60 peças que se empregou no comboio das frotas do Brasil e na carreira da Índia.
132. "N.a S.a do Livramento e S. José" (1749-1762) — Nau de 60 peças que foi lançada à água em Lisboa em 12 de Setembro de 1749. Empregada especialmente em cruzeiros na costa e no comboio das frotas do Brasil. Em 1762 passou mostra de desarmamento.
133. "N.a S.a das Brotas" (1751-1765) — Nau de 50 portas que foi lançada à água em Lisboa em 9 de Agosto de 1751. Empregada especialmente no comboio das frotas do Brasil e em cruzeiros na costa.
134. "N.a S.a da Conceição e S. José" (1751-1763) — Nau de 72 peças que foi lançada à carreira em Lisboa em 22 de Novembro de 1751. Empregou-se na guarda-costa e no comboio das frotas do Brasil.
135. "N.a S.a da Natividade" (1752-1766) — Nau de 50 peças que foi lançada à água em Lisboa em 9 de Agosto de 1752. Empregou-se no comboio das frotas do Brasil e na guarda-costa.
136. "Santiago Maior" (1752-1754) — Nau que também aparece como galera; foi lançada à água em Lisboa em 12 de Junho de 1752. Empregou-se na guarda-tosta.
137. "Santo António e Justiça" (1752-1766) — Nau que também aparece como Justiça e Santo António. Largou para a Baía em 1752. Foi navio da carreira da Índia.
138. "N.a S.a da Conceição e S. Vicente Ferreira" (1755-1764) — Nau de 50 peças que em 1755 largou para o Pará. Foi empregada especialmente na carreira da Índia.
139. "N.a S.a da Assunção" (1757-1762) — Nau de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 25 de Abril de 1757. Foi empregada especialmente no comboio das frotas do Brasil.
140. "N.a S.a da Caridade, S. Francisco de Paula e Santo António" (1757- -1774) — Nau que também aparece como fragata; foi lançada à água na Baía em 28 de Setembro de 1757. Foi nau da carreira da Índia.
141. "N.a S.a da Ajuda e S. Pedro de Alcântara" (1759-1834) — Nau de 68 portas que foi lançada à água em Lisboa em 29 de Março de 1769. Fabricada e modernizada em 1793, passou a chamar-se Princesa da Beira. Empregou-se especialmente no comboio das frotas do Brasil. Em viagem do Brasil para Portugal em 1778 desarvorou de todos os mastros durante a viagem. Em 1794 fez parte da esquadra de auxílio à Inglaterra. Em 1834 foi posta à venda por inútil.
142. "N.a S.a do Monte do Carmo" (1760-1774) — Nau que foi lançada à água na Baía em 2 de Fevereiro de 1760. Empregou-se especialmente no comboio das frotas do Brasil. Perdeu-se em viagem do Rio de Janeiro para a Índia ao demandar a ilha de S. Lourenço.
143. "S. José e N.a S.a das Mercês" (1761-1794) — Nau de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 21 de Março de 1761. Empregou-se na guarda-costa. No regresso de Roussillon foi perdeu-se, por afundamento, ao mar de Ovar, em 19 de Dezembro de 1793.
144. "N.a S.a Madre de Deus e S. José" (1761-1780) — Nau de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 1761, Fez várias comissões à Índia e ao Brasil, além do serviço de guarda-costa. Passou mostra de desarmamento em 1780.
145. "N.a S.a do Pilar" (1763-1822) — Nau de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 1763. Fabricada e modernizada, passou em 1793 a chamar-se Conde D. Henrique. Entrou na esquadra de socorro à Inglaterra em 1794. Acompanhou a família real ao Brasil em 1807 e ficou ali depois da independência brasileira.
146. "Santo António e S. José" (1763-1822) — Nau de 64 peças que foi lançada à água na Baía em 29 de Janeiro de 1763. Fez parte da Esquadra do Sul e entrou na expedição contra Argel em 1784. Fabricada e modernizada, passou a chamar-se Infante D. Pedro Carlos em 1794. Em 1806 mudou o nome para Martim de Freitas. Ficou no Brasil depois da independência com a designação de D. Pedro I.
147. "Santo António e S. Joaquim" (1764-1771) — Nau de 40 peças do Estado da Índia que em 1764 largou de Goa para o Norte. Foi mandada desmanchar em 1771.
148. "N.a S.a do Bom Sucesso" (1766-1822) — Nau de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 1766. Fm 1800 passou a chamar-se D. João de Castro. Entrou na expedição contra Argel em 1784 e na expedição a Roussillon em 1793. Ficou no Brasil depois da independência.
149. "N.a S.a de Belém e S. José" (1766-1805) — Nau de 54 peças que foi lançada à água no Pará em 26 de Março de 1766. Tomou parte na evacuação de Mazagão em 1769. Foi vendida em 1805 e desmantelada em 1808.
150. "S. Sebastião" (1767-1832) — Nau de 64 peças que foi lançada à água no Rio de Janeiro em 8 de Fevereiro de 1767. Tomou parte na expedição a Roussillon em 1793 e na campanha do Mediterrâneo de 1798 a 1800 em socorro da Inglaterra. Em 1832 foi desmanchada por inútil.
151. "N.a S.a dos Prazeres" (1767-1822) — Nau de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 26 de Julho de 1767. Em 1797 passou a chamar-se Afonso de Albuquerque. Em 1776 largou a incorporar-se na Esquadra do Sul e em 1798-1800 operou no Mediterrâneo em auxílio dos ingleses de Nelson. Ficou no Brasil depois da independência, em 1823.
152. "N.a S.a da Conceição" (1771-1822) — Nau de 90 peças que foi lançada à água em Lisboa em 13 de Julho de 1771. Em 1794 passou a chamar-se Príncipe Real. Em 1793 largou como navio-chefe da esquadra do canal de auxílio à Inglaterra na Mancha e em 1790-1800 operou no Mediterrâneo de auxílio aos ingleses de Nelson, também como navio-capitânia. Era navio-chefe em 1807 da esquadra em que a família real retirou para o Brasil. Ficou no Brasil depois da independência, em 1823.
153. "N.* S.» do Monte do Carmo, a Medusa" (1786-1822) — Nau de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 24 de Agosto de 1786. Empregou-se no serviço de guarda-costa. Tomou parte como navio-chefe na expedição a Roussillon. Era navio da esquadra que transportou em 1807 a família real ao Brasil. Ficou no Brasil depois da independência, em 1823.
154. "Coração de Jesus, Maria I" (1789-1810) — Nau de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 18 de Dezembro de 1798. Entrou nas esquadras de socorro à Inglaterra na Mancha em 1793 e 1794. Em 1801 fazia parte da Esquadra do Sul. Perdeu-se por encalhe no porto de Cádis, em 1810.
155. "Rainha de Portugal" (1791-1848) — Nau de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 28 de Setembro de 1791. Entrou nas esquadras de socorro à Inglaterra em 1793,1794 e 1798-1800. Pertenceu a várias esquadras de guarda-costa. Era navio da esquadra que transportou ao Brasil a família real em 1807. Entrou no combate do cabo de S. Vicente em 5 de Julho de 1833, depois do que mudou o nome para Cabo de S. Vicente. Em 1848 foi mandada desmanchar por inútil.
156. "Vasco da Gama" (1792-1823) — Nau de 80 peças que foi lançada à água em Lisboa em 15 de Dezembro de 1792. Entrou nas esquadras de socorro à Inglaterra na Mancha em 1793 e 1794. Fez serviço de guarda-costa. Era navio da esquadra que transportou ao Brasil a família real. Tomou parte na campanha do rio da Prata em 1816 e na expedição a Montevideu no mesmo ano. Ficou no Brasil depois da independência, em 1823. "Princesa da Beira" (1793-1834) — Nau N.a S.a da Ajuda e S. Pedro de Alcântara. "Conde D. Henrique" (1794-1822) — Nau N.a S.a do Pilar. "Infante D. Pedro Carlos" (1794-1822) — Nau Santo António e S. José. "Príncipe Real" (1794-1822) — Nau N.a S.a da Conceição. "Afonso de Albuquerque" (1797-1822) — Nau N.a S.a dos Prazeres. "D. João de Castro" (1800-1822) — Nau N.a S.a do Bom Sucesso.
157. "Príncipe do Brasil" (1802-1822) — Nau de 74 peças que foi lançada à água na Baía em 12 de Setembro de 1802. Era navio da esquadra em que a família real retirou para o Brasil depois da independência. "Martim de Freitas" (1806-1822) — Nau Infante D. Pedro Carlos.
158. "D. João VI" (1816-1852) — Nau de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 24 de Agosto de 1816. Na carreira recebeu sucessivamente os nomes de N.a S.a dos Mártires e de S. João, Príncipe Regente. Foi navio-chefe da esquadra da Baía em 1822 e 1823. Tomou parte nas lutas liberais no mar. Foi desmanchada no dique em Lisboa por inútil em 1852. "Cabo de S. Vicente" (1833-1848) — Nau Rainha de Portugal. "N.a S.a dos Mártires" (na carreira) — Nau D. João VI. "S. João, Príncipe Regente" (na carreira) — Nau D. João VI.
159. "Vasco da Gama" (1841-1873) — Nau de 80 peças que foi lançada à água em Lisboa em 2 de Setembro de 1841. Na carreira recebeu o nome de Cidade de Lisboa e foi lançada à água com o nome de Vasco da Gama. Em 1849 desarvorou de todos os mastros à entrada do Rio de Janeiro. Em 1858 transportou a Angola uma expedição militar. Em 1876 foi vendida em Lisboa por inútil. "Cidade de Lisboa" (na carreira) — Nau Vasco da Gama (a segunda).
1. "Santo António" (1641-1644) — Navio de 1201 e 14 peças. Perdeu-se em combate no mar dos Açores em 1644.
2. "Santa Ana Maria" (1641-1643) —Navio de 601 e 8 peças. Em 1641 seguiu com armamento e material de construção para a edificação da fortaleza de Cacheu. Saiu na Armada Real de guarda-costa várias vezes.
3. "S. João Baptista" (1642-1651) — Fragata de 3001 e 24 peças que foi lançada à água em Lisboa em 14 de Maio de 1642. Em 1650, na esquadra de Siqueira Varejão, combateu à entrada do Tejo a armada inglesa que bloqueava o porto.
4. "S. Teodósio" (1642-1647) — Fragata de 180 t e 14 peças que foi lançada à água em Lisboa em 1642. Em 1647 levou socorro de soldados e munições para Cacheu.
5. "N.a S.a da Nazaré" (1642-1643) — Fragata de 320 t e 22 peças que saiu a correr a costa na Armada Real em 1642. Também aparece como galeão.
6. "Santo António de Aveiro" (Pequeno) (1643) — Fragata de 250 t que em 1643 saiu a cruzar na costa na Armada Real. 7. "N.a S.a da Oliveira" (1651-1667) — Fragata que saiu a correr a costa na armada de Manuel de Sousa Pacheco em 1651. Em 1664 largou a Baía na armada da Junta do Comércio do Brasil.
8. "S.João Baptista" (1654) — Fragata que também aparece como galeão que foi comprada em Goa em 1654.
9. "S. João da Ribeira" (1654) — Fragata de 18 peças que saiu a correr a costa na Armada Real em 1656. Também aparece como patacho.
10. "S. Luís" (1656) — Navio armado em fragata em 1656.
11. "Santo António" (1656) — Navio armado em fragata em 1656.
12. "S. Vicente" (1656-1661) — Navio armado em fragata em 1656.
13. "S. João de Hamburgo" (1659) — Fragata que em 1659 largou da Baía na escolta da frota respectiva.
14. "N.a S.a da Conceição" (1663-1665) — Fragata de 24 peças que foi lançada à água em Lisboa em 17 de Setembro de 1663. Em 1664 libertou um navio inglês do poder de quatro navios espanhóis.
15. "S. Jorge" (1664-1667) — Fragata de 30 peças que foi lançada à água em Lisboa em 2 de Outubro de 1664. Em 1667 largou para o mar na esquadra de Pedro Jacques de Magalhães.
16. "Sacramento" (1664-1667) — Fragata de 20 peças que foi lançada à água em Lisboa no 1.° semestre de 1664. Empregou-se no- serviço de guarda-costa.
17. "S. Bernardo" (1664-1665) — Fragata de 36 peças que foi lançada à água em Lisboa em 9 de Julho de 1664. Empregou-se no serviço de guarda-costa. Em 1665, por incidente, explodiu perto de Cascais, quando andava em cruzeiro com quatro fragatas.
18. "N.a S.a dos Milagres" (1664-1667) — Fragata comprada na Índia aos suecos. Era considerada velha no tempo do conde de S. Vicente (1666-1668).
19. "S. José" (1664-1667) — Fragata de 44 peças que foi lançada à água em Lisboa em 13 de Março de 1664. Em 1667 saiu na armada de Pedro Jacques de Magalhães a vigiar uma esquadra espanhola.
20. "Santa Teresa" (1665-1668) — Navio biscainho apresado pela fragata S. Bernardo em 1665 e que armou com 18 peças e foi classificado como fragata.
21. "Santiago" (1665-1667)— Fragata construída no Porto, possivelmente em 1665. Em 1667 levou a Mazagão o governador Cristóvão de Almada.
22. "S. João Baptista" (1667-1681) — Fragata construída na Índia em 1667. Entrou na expedição a Mombaça em 1667 e no socorro de Mombaça em 1681.
23. "N.a S.a da Piedade" (1667-1672) — Fragata que aparece em Lisboa em 1667.
24. "S. Paulo" (1667-1700) — Fragata que também dava pelo nome de 5. Pedro e S. Paulo. Tomou parte na expedição contra Mascate em 1667. Em 1685 fez viagens a Goa e a Macau.
25. "N.a S.a dos Milagres" (1667-1684) — Fragata comprada em 1667 em Goa a um particular. Também aparece como fragatinha. Em 1669 entrou no combate naval de Ormuz, sendo navio-chefe o galeão S. Bento. Em 1676 tomou parte no socorro a Moçambique e Mombaça.
26. "N.a S.a dos Remédios do Cassabé" (1667-1678) — Era possivelmente uma das três fragatas novas que se preparavam em Goa para a armada do vice-rei em 1667. Em 1669 fez uma viagem de Goa a Macau.
27. "Santo António" (1668-1680) — Fragata que em 1668 se achava em Goa. Em 1675 pertencia à armada de alto bordo do estreito de Ormuz.
28. "N.a S.a do Mar" (1668-1681) — Fragata que em 1668 devia ir de Goa a Mombaça com socorro de armamento e dinheiro.
29. "N.a S.a dos Remédios do Cassabé de Baçaim" (1669-1685) — Fragata comprada em Goa em 1669 para servir de almiranta da Esquadra do Estreito. Fez várias comissões ao estreito de Ormuz. Entrou no bloqueio da costa do Canará em 1678 e no socorro a Chaul em 1685.
30. "S. João da Ribeira" (1669-1671) — Fragata que em 1669 largou sobre Mascate na esquadra de D. Jerónimo Manuel de Melo.
31. "Santa Cruz" (1672-1680) — Fragata que em 1672 largou de Livorno para Lisboa. Em 1680 saiu de Lisboa com a nau N.a S.a Madre de Deus para S. Tomé com a missão de construir um forte em S. João Baptista de Ajuda.
32. "Santa Catarina" (1672-1677) — Fragata que em 1672 era em Goa navio-almirante da armada de alto bordo, sendo o galeão S. Bento capitânia.
33. "N.a S.a da Oliveira" (1673-1675) — Fragata que foi construída na Índia possivelmente em 1671 ou 1672. Em 1675 largou de Goa para o Reino.
34. "S. Boaventura, S. Tomé e Santa Bárbara" (1673) — Fragatinha que em 1673 era considerado navio novo na Índia.
35. "N.a S.a do Rosário, S. Francisco Xavier e S. Caetano" (1674-1678) — Fragatinha. que também aparece como galeão. Em 1674 largou para a Índia como navio-chefe da armada de viagem. Em 1678 foi mandada desfazer por inútil em Goa.
36. "Santa Ana" (1675) — Fragata que em 1675 se achava em Goa.
37. "N.a S.a dos Remédios e S. Francisco de Borja" (1676-1688) — Fragata que também aparece como nau e que em 1676 largou para a Índia como capitânia da armada de viagem. Entrou no socorro de Mombaça em 1677, no bloqueio do Canará em 1678 e no socorro a Chaul em 1684.
38. "Santo António de Lisboa" (1677-1688) — Fragata que em 1677 em viagem do Porto para Lisboa combateu durante seis horas três navios turcos, metendo um a pique. Empregou-se também no comboio das frotas do Brasil.
39. "N.a S.a do Rosário e S. João Baptista" (1677-1683) — Fragatinha que em 1677 largou de Lisboa para Sofala. Entrou no socorro a Chaul em 1683.
40. "S. Francisco Xavier" (1678-1688) — Fragatinha de 32 peças que foi mandada construir na Índia no governo de António Pais de Sande, possivelmente em 1678. Entrou no socorro a Baçaim em 1684. Em 1688 delibetou-se vender o navio, por não merecer fabrico.
41. "S. Veríssimo" (1679) — Fragata que em 1679 largou do Brasil no comboio da frota do Rio de Janeiro.
42. "N.a S.a do Rosário e Santo António" (1679-1693) — Fragata que também aparece como nau. Na Índia era conhecida pelo nome de Postilhão. Entrou nos primeiro, segundo e terceiro combates de Surrate em 1688, 1689 e 1689. Por vistoria de 1693 foi dada por inútil e indicada para ser desmanchada.
43. "N.a S.a de Monserrate" (1680-1688) — Fragata que em 1680 pertencia na Índia à armada de alto bordo.
44. "Santo António de Tanná" (1681-1697) — Fragata de 50 peças que em 1681 fora construída em Baçaim. Em 16% entrou no socorro a Mombaça e ali se perdeu em 1697.
45. "N.a S.a da Boa Viagem" (1681-1682) — Fragata que em 1681 se achava no Tejo.
46. "N.a S.a do Desterro e S. José" (1682-1684) — Fragata que em 1682 largou na escolta da frota da Baía.
47. "Jesus Maria José" (1682-1690) — Fragata que também aparece como patacho em 1682.
48. "N.a S.a da Fé" (1683-1699) — Fragatinha do Estado da Índia, pelo menos, desde 1683.
49. "Santa Margarida" (1683-1684) — Fragata que em 1683 e 1684 cruzava na costa do Brasil.
50. "N.a S.a da Conceição de Pangim" (1685) — Galeota que na Índia foi transformada em fragatinha em 1685. Possivelmente não era a fragata N.a S.a da Conceição Pequena.
51. "N.a S.a da Conceição e Santo António" (1685-1709) — Fragata que em 1685 lagou para a Índia como navio-fiscal da armada de viagem. Entrou no combate de Surrate de 1689 e no bloqueio do Canará em 1704.
52. "N.a S.a dos Remédios" (1685) — Fragata de particular que prestou serviço na Índia em 1685.
53. "N.a S.a dos Mártires e S. Marçal" (1686-1713) — Fragata que em 1713 se achava inútil e era mandada entregar à Junta do Comércio do Brasil.
54. "N.a S.a dos Milagres" (1686-1687) — Fragata cedida pelos mouros de Mombaça ao governador da fortaleza. Entrou na reconquista de Pate em 1687.
55. "N.a S.a de Monserrate e S. Bento" (1687-1699) — Fragata que em 1687 largou de Lisboa a correr a costa. Em 1699 era navio-almirante da frota da Baía.
56. "S. Francisco Xavier e Santo António" (1688-1707) — Fragata do Estado da Índia que também aparece como fragatinha; era navio de 32 peças, que também dá pelos nomes de Sol Dourado ou Santo António e S. Francisco Xavier. Entrou nos combates de Surrate de 1689, no combate de Damão de 1694 e na batalha de Bijapur em 1695. Em Í707 foi mandada desfazer por inútil.
57. "N.a S.a da Penha de França e S. Caetano" (1688-1707) — Fragata também conhecida por N.a S.a da Penha de França e Santa Teresa que em 1688 largou a correr a costa. Em 1696 saiu a correr a costa na armada do conde do Rio Grande.
58. "N.a S.a da Conceição Pequena" (1689-1699) — Era a galeota Conceição do Estado da Índia que armou em fragata. Possivelmente é a fragata N.a S.a da Conceição de Pangim. Entrou no combate de Surrate de 1689 e no combate de Damão em 1694.
59. "N.a S.a da Conceição e S. Gonçalo" (1690) — Fragata que em 1690 largou para Pernambuco.
60. "N.a S.a da Guia e Santo António" (1692-1703) — Fragata que aparece em 1692. Em 1703 largou a correr a costa da Baía.
61. "N.a S.a do Pilar" (1693-1694) — Fragatinha mandada construir na Ribeira do Ouro em 1692 com a fragata N.aS.a das Ondas e a nau N.a S.a da Graça.
62. "N.a S.a da Assunção" (1693-1699) — Fragata que em 1693 largou a correr a costa.
63. "N.a S.a da Salvação" (1693-1694) — Navio apresado na Índia em 1693 e classificado como fragata.
64. "N.a S.a do Rosário" (1694-1695) — Fragata que em 1694 largou para a Índia como navio-fiscal da armada de viagem. Entrou no combate de Bijapur em 1695.
65. "N.a S.a do Vale e S. Raimundo" (1694-1713) — Fragata que em 1694 largou para a Índia na armada de viagem. Em 1710 foi mandada desfazer na Índia por inútil.
66. "N.a S.a das Ondas" (1694-1709) — Fragata que foi mandada construir na Ribeira do Ouro, no Porto, em 1692. Entrou no Tejo em 1694, vinda do Porto. Em 1705 entrou na defesa de Gibraltar ao lado de ingleses, incluída numa esquadra portuguesa de oito navios. Perdeu-se na Índia por encalhe em 1709.
67. "N.a S.a da Boa Hora" (1695-1703) — Fragata de 45 peças que também aparece na Índia como nau. Fez várias viagens à Índia.
68. "N.a S.a da Conceição de Pangim" (1695-1696) — Fragatinha do Estado da Índia em 1695. Em 1696 foi mandada desmanchar por inútil.
69. "N.a S.a dos Remédios" (1695-1709) — Fragata que foi lançada à água na Ribeira do Ouro, no Porto, em 1695. Entrou na esquadra que em 1706 auxiliou os ingleses na defesa de Gibraltar.
70. "N.a S.a da Visitação e Almas Benditas" (1696) — Navio de 12 peças que em 1696 se resolveu comprar em Goa.
71. "Santo António da Esperança" (1696-1700) — Fragatinha da Junta do Comércio do Brasil que também aparece como nau, caravela e nau-caravela. Em 1700 largou a correr a costa de Portugal.
72. "N.a S.a da Boa Viagem" (1696-1713) — Fragata que foi lançada à água na Ribeira do Ouro, no Porto, em 1696. Em 1714 armou com 32 peças. Foi nau de viagem em 1703.
73. "N.a S.a da Nazaré" (1696-1718) — Fragatinha de 34 peças pertencente à Junta do Comércio do Brasil. Em 1709 foi nau de viagem da Índia. Em 1714, nas águas de Malaca, em viagem de Macau para Goa, derrotou os dois navios de Bouynot que a atacaram. Perdeu-se em Lisboa, por incêndio, em 1718.
74. "S. Boaventura" (1696-1704) — Fragata de 44 peças construída na ribeira de Goa em 1696-1697. Em 1704 foi possivelmente abatida.
75. "S. Cosme e S. Damião" (1697) — Fragata que em 1697 se achava na Índia.
76. "N.a S.a das Brotas" (1697-1721) — Fragata de 52 peças que foi construída em 1697 em S. Martinho. Em 1706 largou de Lisboa para Timor com socorro de 80 infantes, mas arribou a Goa em Dezembro. Em 1721 foi dada por incapaz.
77. "N.a S.a do Bom Sucesso" (1697-1700) — Fragata também conhecida por Sereia que aparece em 1697. Em 1700, na Baía, perdeu-se por incêndio quando se destinava ao socorro de Mombaça.
78. "N.a S.a da Piedade e Santo António" (1697-1721) — Fragata de 28 peças que também aparece como patacho ou fragatinha. Foi construída em S. Martinho em 1697. Em 1699 largou de Lisboa para a Índia incluída na armada de socorro a Mombaça. Em 1704 combateu com a fragata S. Caetano uma esquadra francesa na Índia.
79. "Bom Jesus de Mazagão" (1698-1712) — Fragatinha de 36 peças que foi construída em S. Martinho em 1697. Em 1698 largou para a Índia incluída na armada de viagem. Em 1712, na Índia, tomou-se assento para desfazer o navio por incapaz.
80. "N.a S.a do Rosário e Santo António" (1698) — Fragata que em 1699 largou para a Índia incluída na armada de viagem. Durante a descarga do navio na Aguada, em Outubro daquele ano. perdeu-se por incêndio.
81. "Santo António de Mombaça" (1699) — Fragata que em 1699 operava na Índia.
82. "N,a S.a das Neves" (1699-1711) — Fragata de 28 peças e 16 pedreiros que em 1699 largou para a Índia incluída no socorro a Mombaça. Em 1711 foi mandada desfazer por se encontrar podre.
83. "N.a S,a das Boas Novas" (1699-1709) — Fragata de mercadores que aparece na Índia em 1699. Fez, pelo menos, duas comissões a Macau.
84. "S. Francisco de Assis" (1699) — Fragatinha de 34 peças que aparece na Índia em 1699.
85. "N.a S.a da Boa Sentença e S. João dos Bem-Casados" (1701) — Fragata que em 1701 largou para a Índia incluída na armada de viagem.
86. "N.a S.a da Piedade das Chagas e Santo António" (1701-1717) — Fragata de 28 peças que em 1701 largou para a Índia incluída na armada de viagem como navio-chefe. Entrou no combate de Surrate de 1704 e no combate contra o Angriá em 1712. Em 1717 foi mandada desfazer por inútil em Goa.
87. "S. Luís da Paz" (1701-1708) — Fragata que em 1701 entrou de guarda à barra de Lisboa.
88. "N.a S.a da Piedade e Santo António do Congo" (1702) — Fragatinha que em 1702 actuava no Congo na armada de alto bordo.
89. "N.a S.a da Batalha" (1703-1712) — Fragata que em 1703 largou para a Índia incluída na armada de viagem. Entrou no combate de Surrate de 1704. Em 1712, uma vistoria sugeriu que devia ser mandada desfazer, dado o seu estado de ruína.
90. "N.a S.a da Conceição" (1704-1707) — Fragata que em 1704 operava na Índia. Em 1707 achava-se incapaz de fabrico.
91. "S. Caetano" (1704-1713) — Navio tomado aos árabes e armado em fragata em 1704. Em viagem para Timor em 1713, por fazer muita água foi abandonado pela guarnição.
92. "S. Boaventura" (1704-1713) — Navio apresado em Goa em 1704 e armado em fragata. Em 1708 largou de Goa em socorro de Timor. Em 1713 foi mandada desfazer por se achar podre.
93. "Santiago" (1705-1727) — Fragata que em 1705 se empregava na carreira Goa-Moçambique.
94. "N.a S.a do Fetal" (1705-1708) — Fragata construída em S. Martinho em 1705. Empregou-se no serviço de guarda-costa.
95. "N.a S.a da Lapa" (1708) — Fragata que em 1702 foi mandada construir na Ribeira do Ouro, no Porto.
96. "Rainha dos Anjos" (1709-1711) — Fragata de 44 peças que em 1711 foi tomada no Rio de Janeiro por Duguay-Trouin.
97. "N.a S.a da Barraquinha" (1710-1711) — Fragata que em 1710 largou de Lisboa para o Brasil. Em 1711 foi mandada incendiar pelo comandante-chefe no Rio de Janeiro, aquando do ataque de Duguay-Trouin.
98. "N.a S.a da Visitação e S. José" (1710-1716) — Fragata de poço que em 1710 largou para o Oriente. Em 1714, em Surrate, fazendo parte duma força naval, bateu-se contra uma força naval árabe. Em 1716 foi mandada desmanchar em Goa por inútil.
99. "N.a S.a do Pilar" (1710-1712) — Fragatinha construída na Índia que em viagem para o Reino foi tomada por uma balandra francesa em 1712, na costa da Baía.
100. "N.a S.a da Penha de França e Almas" (1711-1717) — Fragata que também aparece como nau. Em 1711 saiu da Baía em demanda dum pirata francês.
101. "Santa Anae S.José" (1711-1719) — Fragata que em 1711 largou do Tejo a dar comboio à frota do Brasil com a nau N.aS.a da Esperança.
102. "N.a S.a da Boa Morte, Conceição e S. Boaventura" (1712) — Fragatinha que em 1712 largou a correr a costa da Baía com outro navio em demanda do pirata francês que tomara a fragata Pilar.
103. "Santa Joana" (1712-1719) — Fragata de 28 peças que também aparece como nau. Em 1712 largou para a Índia na armada de viagem. Principiou a ser desmanchada em Goa em 1719.
104. "S. Francisco Xavier" (1712-1720) — Fragata considerada muito pequena para a carreira da Índia. Fez várias viagens à Índia.
105. "S. Francisco de Assis" (1713-1720) — Fragatinha de 34 peças que em 1713 largou para a Índia na armada de viagem. Em 1714 desbaratou uma flotilha do Angriá sobre a barra de Culabo.
106. "N.a S.a do Anjo" (1715) — Fragata que em 1715 comboiou a frota de Pernambuco.
107. "Capa de Ferro" (1715) — Fragatinha que em 1715 se achava em Diu. Naquele ano tomou parte no ataque a navios sanganeses perto de Diu.
108. "N.a S.a do Pilar" (1715-1720) — Fragatinha de 40 peças construída na Baía em 1715. Em 1717 largou para a Índia na armada de viagem do conde da Ericeira.
109. "N.a S.a da Aparecida e Santo António" (1716-1735) — Fragata de 40 peças da carreira da Índia. Em 1721-1722 tomou parte na expedição a Culabo. Em 1735 uma vistoria achou-a inútil, pelo que foi desmanchada.
110. "N.a S.a do Pilar, Santo António e Almas Santas" (1716-1725) — Fragata também conhecida por Cananea que largou para a Índia em 1716 como navio-chefe da armada de viagem. Em 1717 entrou no bloqueio de Por Patane e em 1719 derrotou uma força árabe quando seguia para o Congo na armada de alto bordo.
111. "Santo António de Flores" (1717-1726) — Fragatinha que também aparece como patacho e que em 1717 largou para a Baía.
112. "N.a S.a do Rosário" (1719-1721) — Fragata que em 1719 largou da Baía a dar caça a um levantado que operava na costa brasileira. Em 1720-1721 largou do Brasil com outros navios para erguer uma fortaleza em Ajuda.
113. "N.a S.a da Conceição" (1724) — Fragata de 40 peças do Estado da Índia em 1724.
114. "N.a S.a da Nazaré e S. Luís" (1724-1735) — Pala do Estado da Índia em 1724 que em 1726 foi mandada transformar em fragatinha. Em 1729 desempenhou uma comissão a Moca.
115. "S. José e Santa Teresa de Jesus" (1726-1732) — Fragata de 40 peças que foi lançada à água na Índia em Setembro de 1726. Em 1729 entrou no socorro de Mombaça.
116. "N.a S.a de Monserrate" (1727-1730) — Fragatinha de 16 peças do Estado da Índia que também aparece como pala e patacho.
117. "N.a S.a da Nazaré" (1728-1729) — Fragatinha do Estado da Índia em 1728. Em 1729 devia ir às ilhas Curilas e Muria com a gália Manteigueira.
118. "N.a S.a do Rosário" (1735-1739) — Fragatinha do Estado da Índia em 1735 que também era conhecida por Rosarinho e Rosário Pequeno. Desempenhou várias comissões na Índia.
119. "S. Pedro de Alcântara" (1736-1747) — Fragata do Estado da Índia em 1736; algumas vezes armou em charrua. Desempenhou várias comissões na Índia, sendo dada por inútil com outros navios em 1747.
120. "N.a S.a da Barroquinha" (1737-1745) — Fragata que em 1737 deu comboio de Lisboa à frota dq Brasil com outro navio. Em 1741 largou para a Índia incluída na armada de socorro.
121. "N.a S.a da Estrela" (1737-1751) — Fragata que também aparece como nau em 1737. Empregou-se no serviço de comboios e de guarda-costa.
122. "Bom Jesus de Vila Nova" (1739-1752) — Fragata da carreira da Índia que também aparece como nau.
123. "N.a S.a das Mercês" (1740-1747) — Fragata lançada à água em Lisboa em Abril de 1740. Em 1740 largou para a Índia na armada de viagem.
124. "N.a S.a da Estrela" (1741-1747) — Fragatinha que em 1741 largou para a Índia na armada de viagem. Em 1747 foi dada por inútil na Índia.
125. "S. João e S. Pedro" (1741-1745) — Fragata que também aparece como nau em 1741. Em 1742 largou para a Índia na armada de viagem.
126. "N.a S.a da Atalaia" (1742-1757) — Fragatinha que foi lançada à água em Lisboa em 28 de Novembro de 1742. Também aparece como nau, corsário e patacho de 25 peças. Em 1748, com uma nau derrotou uma flotilha marata na costa indiana. No mesmo ano, na costa de Damão, venceu uma flotilha do Angriá. Em 1757 foi mandada desmanchar em Goa por incapaz.
127. "N.a S.a do Monte Alegre" (1747-1764) — Navio de 44 peças comprado a genoveses, possivelmente em 1747. Naquele ano largou para a Índia como navio-chefe da armada de viagem. Fez várias viagens à Índia. Derrotou uma flotilha marata em 1762. Foi dada por incapaz por vistoria de 1764.
128. "N.a S.a do Vencimento" (1747-1748) — Fragata que também aparece como patacho e que foi lançada à água em Lisboa, em 13 de Março de 1747.
129. "N.a S.a da Estrela" (1750-1765) — Fragata lançada à água em Lisboa, em 28 de Novembro de 1750. Empregou-se no serviço de guarda-costa. Em 1753 largou de Lisboa para Bissau com uma expedição que ali devia erguer uma segunda fortaleza.
130. "N.a S.a da Atalaia" (1750-1764) — Fragata da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão que também aparece como nau. Foi lançada à água em Lisboa em 31 de Outubro de 1750. Empregou-se no serviço de guarda-costa. Em 1764 passou mostra de desarmamento.
131. "N.a S.a das Mercês" (1753-1762) — Navio de 42 portas que foi lançada à água em Lisboa em 4 de Abril de 1753. Empregou-se principalmente no serviço das frotas do Brasil.
132. "N.a S.a da Arrábida" (1753-1767) — Fragata de 50 peças lançada à água em Lisboa a 4 de Abril de 1753. Empregou-se na guarda-costa e serviço das frotas do Brasil. Em 1767, devido ao seu mau estado na Índia, foi mandada desfazer.
133. "N.a S.a da Oliveira" (1754-1766) — Fragata de 40 peças que em 1754 largou de Lisboa no comboio da frota do Brasil. Em 1756 largou para a Índia na armada de viagem. Por vistoria de 1766 foi mandada desmanchar por inútil na Índia.
134. "N.a S.a da Conceição e Santo António de Pádua" (1754-1767) — Fragata de 40 peças que em 1754 largou para a Índia na armada de viagem. Perdeu-se por encalhe perto dos ilhéus Queimados em 1767.
135. "Santa Ana e S. Joaquim" (1761-1804) — Fragata de 34 peças, construída em Damão em 1761. Desempenhou várias comissões na Índia. Em 1772 foi capturada por uma flotilha marata e restituída depois, segundo informação do vice-rei de 1776. Em 1781, em Lourenço Marques, destruiu os estabelecimentos austríacos ali levantados por um inglês ao serviço da Áustria. Em 1804 foi mandada desmanchar por inútil.
136. "N.a S.a da Penha de França" (1762-1776) — Fragata de 34 peças que em 1762 largou de Lisboa na armada de guarda-costa. Em 1674 largou incluída na armada do Senhor D. João. Em 1776, na Índia, foi mandada desmanchar por inútil.
137. "S. José" (1762-1772) — Fragatinha que também aparece como iate em 1762. Desempenhou vários serviços na Índia.
138. "N.a S.a da Guia" (1763-1779) — Fragata de 40 peças que foi construída no Porto em 1763. Em 1774 largou para a Índia, com a nau Madre de Deus, de socorro. Em 1779 foi mandada desmanchar em Goa.
139. "N.a S.a da Conceição e Almas" (1765-1777) — Fragata de 40 peças, possivelmente construída em Damão em 1764, e que aparece no Estado da Índia em 1765. Empregou-se na Índia no serviço de guarda-costa.
140. "S. João Baptista" (1765-1768) — Fragata construída no Porto em 1765. Empregou-se principalmente na guarda-costa do Reino. Em 1768, tendo saído de Lisboa, naufragou no mar.
141. "N.a S.a da Graça" (1766-1786) — Fragata de 44 peças construída no Porto em 1766. Empregou-se no serviço de comboios e na guarda-costa. Em 1778 largou para uma expedição às ilhas de Fernando Pó e Ano Bom. Em 1786, na Baía, por inútil, foi mandada queimar, para ser aproveitada a pregaria.
142. "N.a S.a da Nazaré" (1767-1783) — Fragata de 44 peças que foi construída no Porto em 1767. Em 1769 foi à evacuação de Mazagão. Desarmou em 1783 e foi mais tarde, à volta de 1788, usada como cábrea.
143. "S. João Baptista" (1769-1790) — Fragata de 40 peças construída no Porto em 1769. Empregou-se no serviço de guarda-costa. Em 1779 desempenhou uma comissão às ilhas de Fernando Pó e Ano Bom e em 1781 outra no Brasil.
144. "S. Francisco Xavier e Santo António" (1769-1820) — Fragata de 30 peças construída em Damão em 1769. Desempenhou na Índia várias comissões na costa. Em 1800 largou de Goa para o Reino. Consta ter sido desmanchada em Lisboa à volta de 1820.
145* ..«cesa do Brasil, a Torta" (1774-1807) — Fragata de 34 peças que foi lançada à água em Lisboa em 10 de Maio de 1774. No lançamento à água estacou na carreira, adquirindo o defeito que justifica o nome de Torta. hm 1 / /o-l / / / operou na. c ^ u a u i a w ^ u . ^ Em 1807 perdeu-se por encalhe na Aguada. 1806
146 "N.a S.a da Graça" (1774-1776) — Navio armado em guerra em 1774 em Santa Catarina com 22 ou 24 peças para a campanha do rio da Prata, como fragata.
147. "N.a S.a da Glória" (1774-1776) — Navio de 26 peças que operou na Esquadra do Sul de 1774 a 1776 como fragata.
148 "N a S.a da Glória" (1774-1776) — Navio de 14 peças armado em guerra que serviu na campanha do rio da Prata de 1774 a 1776 como fragata.
149. «Príncipe do Brasil" (1774-1778) - Navio de 34 peças que operou na América do Sul de 1774 a 1777 como fragata. Recolheu ao Tejo em 1778 e ali desarmou.
150. "N.a S.a da Assançfto" (1774-1777) — Navio de 32 ou 34 peças que operou na campanha do rio da Prata de 1776 a 1777 como fragata.
151 "N.a S.a do Pilar e S. João Baptista" (1775-1778) - Navio de 26 peças que foi comprado no Rio de Janeiro para a campanha do sul em 1775, onde fez toda a guerra como fragata. Em 1778 entrou o Tejo e desarmou.
152. "S. Miguel e Almas Santas" (1776-1804) — Fragata de 36 peças que foi construída em Damão em 1775-1776. Desempenhou na Índia várias comissões. Entrou na conquista de Piró em 1791. Em 1804 foi desmanchada na Índia.
153. "Real Fidelíssima" (1777-1817) — Fragata de 24 peças que foi lançada à água em Damão em 1777. Empregou-se nos serviços de guarda-costa e comboios na Índia. Em 1817 perdeu-se no mar Vermelho, incluída numa expedição inglesa.
154. "Santíssimo Sacramento e N.a S.a do Pilar" (1777) - Fragatinha, possivelmente mercante, que aparece em 1777.
155. "N.a S.a de Guadalupe" (1777) — Fragatinha que entrou no Rio de Janeiro em 1777.
156. "Temível Portuguesa" (1778-1844) — Fragata de 44 peças que foi lançada à água em Damão em 1778. Desempenhou várias comissões na Índia, tendo em 1786 embarcado na fragata o guarda-marinha Bocage. Em 1828 o navio foi classificado como charrua e recebeu o nome de Afonso de Albuquerque; em 1836 passou a ser a corveta Fénix Constitucional; e, finalmente, em 1838, mudou o nome para Damão, conservando a classificação de corveta. Desarmou em Lisboa em 1884 e assim se conservou até 1862.
157. "N.a S.a da Glória e S. José" (1778) — Fragatinha que aparece em 1778.
158. "N.a S.a do Bom Despacho, Cisne" (1779-1802) — Fragata de 36 peças que foi lançada à água em Lisboa em 25 de Setembro de 1779. Empregou-se principalmente no serviço de guarda-costa. Em 1802 foi capturada por uma fragata argelina no Mediterrâneo.
159. "Graça Divina, S. João Baptista" (1779-1781)—Fragata de 50 peças e 4001 que foi adquirida pelo Estado em 1779 na Baía. Em 1781 ardeu completamente no Tejo.
160. "Santo António e Almas Santas" (1779-1789) — Navio de 12 peças comprado em Diu à volta de 1779. Empregou-se principalmente no trato entre Goa e Moçambique. Encalhou na costa de Moçambique e perdeu-se em 1789.
161. "Monte de Ouro" (1780) — Fragata que entrou no Tejo em 1780 vinda do Pará.
162. "Luanda" (1782-1800) — Fragatinha de 26 peças que foi construída em Luanda em 1782. Em 1783 tomou parte na expedição enviada a fortificar Cabinda e em 1784 explorou a costa sul de Angola.
163. "Golfinho e N.a S.a do Livramento" (1782-1814) — Fragata de 40 peças que foi lançada à água em Lisboa em 27 de Janeiro de 1782. Em 1784 entrou na expedição combinada contra Argel e em 1807 seguiu na armada que levou a família real ao Brasil. Em 1816 foi desmanchada por inútil.
164. "N.a S.a das Necessidades, Tritão" (1783-1819) — Fragata de 44 peças que foi lançada à água em Lisboa em 30 de Junho de 1783. Em 1784 entrou na expedição combinada contra Argel. Em 1797 assistiu ao combate do cabo de S. Vicente entre ingleses e espanhóis. Em 1819 foi mandada desmanchar em Lisboa.
165. "N.a S.a da Graça, a Fénix" (1787-1819) — Fragata de 46 peças que foi lançada à água na Baía em 13 de Agosto de 1787. Empregou-se no serviço de guarda-costa. Em 1793 fez parte da esquadra de auxílio à Inglaterra na Mancha e em 1815 tomou parte na expedição dos "Voluntários do Príncipe". Em 1819 foi queimada na Baía para ser aproveitada a pregaria.
166. "N.a S.a da Vitória, a Minerva" (1788-1809) — Fragata de 48 peças que foi lançada à água em Lisboa em 19 de Julho de 1788. Empregou-se no serviço de guarda-costa. Em 1807 largou incluída na esquadra que levou ao Brasil a família real. Em 1809, depois de combate, foi tomada pela fragata francesa Bellone, na Índia.
167. "S. João, Príncipe do Brasil" (1789-1807) — Fragata de 40 peças lançada à água em Lisboa em 18 de Dezembro de 1789. Em 1792 largou na esquadra que desempenhou uma comissão diplomática à Sardenha. Empregou-se no serviço de guarda-costa. Em 1807 encalhou e perdeu-se a leste do morro de Gibraltar.
168. "Princesa Carlota" (1791-1812) — Fragata de 48 peças que foi construída na Baía em Junho de 1791. Empregou-se na guarda-costa e no serviço de comboios. Tomou parte na batalha do cabo Trafalgar ao lado dos ingleses em 1801. Em 1812 foi desmanchada por inútil no Rio de Janeiro.
169. "S. Rafael, Princesa do Brasil" (1791-1794) — Fragata de 44 peças que foi lançada à água em Lisboa em 28 de Setembro de 1791. Em 1794 perdeu-se à entrada de Portsmouth, quando seguia a unir-se à esquadra portuguesa de socorro à Inglaterra.
170. "Vénus" (1792-1827) — Fragata de 36 peças que foi lançada à água na Baía em 22 de Fevereiro de 1792. Em 1793 seguiu na expedição a Roussillon. Em 1827 foi desmanchada em Lisboa.
171. "Ulisses" (1792-1807) — Fragata de 36 peças que foi lançada à água em Lisboa em 15 de Dezembro de 1792. Em 1804 passou a chamar-se Urânia. Empregou-se na guarda-costa e no serviço de comboios.
172. "Santa Teresa, Thetis" (1793-1823) — Fragata de 36 peças que foi lançada à água na Baía em 1793. Empregou-se na guarda-costa e no serviço de comboios. Em 1807 saiu incluída na esquadra que levou a família real ao Brasil. Ficou no Brasil depois da independência, em 1823.
173. "Real Voador" (1796-1808) — Presa francesa de 17% que armou com 22 peças e foi classificada como fragata com aquele nome. Era de facto fragatinha. Empregou-se na guarda-costa e serviço de comboios. Em 1808 achava-se encalhada no Arsenal da Marinha e muito avariada.
174. "Activo" (1796-1808) — Fragata de 36 peças construída em Lisboa em 1796. Empregou-se no serviço de comboios.
175. "Benjamim" (1797-1828) — Fragatinha de 24 peças que foi tomada aos franceses em 1797. Fora construída em Bordéus em 1791. Empregou-se em várias comissões. Em 1828 foi desmanchada em Lisboa.
176. "Andorinha" (1797-1810) — Fragatinha de 24 peças que foi lançada à água em Lisboa em 13 de Março de 1797. Em 1804 foi classificada como corveta. Em 1797 derrotou e apresou um corsário francês. Em 1798 derrotou uma fragata francesa. Em 1801 foi derrotada por uma fragata francesa. Em 1810, em viagem para o Pará, perdeu-se por afundamento.
177. "Pérola" (1797-1831) — Fragata de 44 peças que foi construída no Pará. Em 1816 levou a Inglaterra a baixela de prata oferecida por Portugal a Wellington e em 1822 capturou a corveta Heroína. Em 1831 foi apresada em Lisboa e levada para Brest pelo almirante francês Roussin.
178. "Amazona" (1798-1831) — Fragata de 50 peças que foi construída no Pará à volta de 1798. Em 1801 andou no bloqueio do rio da Prata e em 1829 entrou na expedição miguelista aos Açores. Em 1831 foi apresada em Lisboa e levada para Brest pelo almirante francês Roussin. "Princesa da Beira" (1798-1841) — Fragatinha que foi depois classificada como corveta com o mesmo nome.
179. "Colombo" (1800-1801) — Navio mercante armado em guerra que em 1800 fazia parte da esquadra do Brasil como fragata. Em 1801 perdeu-se por naufrágio. "Urânia" (1804-1807) — Fragata Ulisses (1792-1807).
180. "Ulisses" (1807-1810) — Galera que em 1807 foi armada em fragatinha em Macau. Naquele ano combateu os piratas chineses como navio-chefe duma pequena esquadra-
181. "Príncipe D. Pedro" (1810-1830) — Fragata de 36 peças que foi construída na Baía em 1810. Em 1815 largou para o Brasil na expedição dos "Voluntários Reais do Príncipe", em 1817 largou na escolta da expedição à Baía e em 1822-1823 tomou parte na expedição a Angola como navio-chefe. Foi abatida por incapaz em 1830. Em 1835 foi desmanchada em Lisboa por inútil.
182. "Unilo" (1806-1823) — Fragata de 50 peças que foi construída na Baía por ordem do vice-rei do Brasil (1806-1808). Ficou no Brasil depois da independência, crismada em Ipiranga, ou Piranga.
183. "Sucesso" (1818-1823) — Navio comprado no Rio de Janeiro em 1818 e que foi classificado como fragata, de 42 peças. Ficou no Brasil depois da independência, com o nome de Nictheroy.
184. "Real Carolina" (1819-1822) — Fragata de 44 peças que foi lançada à água em Damão em 11 de Fevereiro de 1819. Era navio de 11081. Em 1822 largou na expedição ao Rio de Janeiro. Ficou no Brasil depois da independência com o nome de Paraguassú.
185. "Três Reinos Unidos" (1819-1820) — Fragata que foi construída em Benguela por capitalistas de Macau. Em 1819 achava-se no Rio de Janeiro. Foi vendida para o estrangeiro em 1820.
186. "Imperatriz Leopoldina" (1820-1823) — Fragata de 54 peças que foi construída no Pará em 1820. Ficou no Brasil depois da independência. "Constituição" (1821) — Fragata Princesa Real (1823-1854). "Constituição" (1822-1823) — Fragata Diana (1822-1857).
187. "Princesa Real" (1823-1854) — Fragata de 50 peças que foi construída em Lisboa e lançada ao mar em 13 de Maio de 1819. No estaleiro mudara o nome de Constituição para Princesa Real Em 1832 largou de Lisboa na esquadra miguelista por duas vezes, tendo combatido os liberais na segunda saída. Em 1833 entrou na batalha do cabo de S. Vicente, passando depois a chamar-se Duquesa de Bragança. Em 1854 foi vendida por inútil em Lisboa.
188. "Diana" (1822-1857) — Fragata de 50 peças que foi construída na Baía e lançada à água em 1822 com o nome de Constituição. No ano seguinte passou a chamar-se Diana. Em 1823 pertencia à esquadra da Baía e entrou na escaramuça com Cochrane. Em 1828 largou incluída na expedição miguelista à Madeira e em 1829 entrou no ataque à Terceira. Tomada no Tejo pelo almirante francês Roussin em 1831, foi resgatada em 1838. Em 1857 foi vendida por inútil em Lisboa. "Salamandra" (1827-1828)— Fragata que em 1828 passou a classificar-se como corveta Infanta Regente. Em 1821 deveria chamar-se fragata Salamandra, mas no mesmo ano passou a ser corveta, com o mesmo nome.
189. "Rainha de Portugal" (1831-1854) — Navio mercante inglês de 800 t comprado por D. Pedro em Inglaterra para a esquadra liberal em 1831. Armou em fragata de 46 peças. Tomou parte nas lutas liberais no mar na esquadra liberal. Foi vendida por inútil em Lisboa em 1854.
190. "D. Maria II" (1831-1850) — Navio mercante inglês de 900 t comprado por D. Pedro em Inglaterra para a esquadra liberal em 1831. Armou em fragata de 44 peças. Tomou parte nas lutas liberais no mar na esquadra liberal. Em 1850 perdeu-se por explosão do paiol da pólvora na ilha da Taipa, em Macau.
191. "D. Pedro" (1832-1854) — Navio mercante inglês de 800 t comprado por D. Pedro em Inglaterra para a esquadra liberal em 1832. Armou em fragata de 46 peças. Tomou parte nas lutas liberais no mar na esquadra liberal. Em 1854 foi desarmada por inútil, "Duquesa de Bragança" (1833-1854)—Fragata Princesa Real. "Martim de Freitas" (1833) — Charrua Maia e Cardoso. "Cinco de Julho" (1833-1835) — Charrua Maia e Cardoso e depois fragata Martim de Freitas que em 1833 passou a ter aquele nome. Em 1835 voltou a ser charrua Maia e Cardoso.
192. "D. Fernando II e Glória" (1843-1963) — Fragata de 50 peças que foi lançada à água em Damão em 1843. Foi a última nau de viagem da carreira da Índia. Em 1855, como navio-chefe, tomou parte na ocupação do Ambriz. Em 1861 desarvorou de todos os mastros no canal de Moçambique. Perdeu-se por incêndio em Lisboa em 1963.
193. "D. Pedro V" (1866-1868) — Fragata mista que foi mandada construir em 1866. Em 1868 ainda se encontrava no estaleiro, mas não chegou a ser concluída.
Na portugalskim forum był ciekawy temat niejakiego L.F. Silva z pięknymi rysunkami okrętów (od połowy XIX w.), ale niestety już go nie ma - dokładniej, autor usunął z tego względu, że planuje wykorzystać je w publikacji (http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... 7438#87438). Swoją drogą, miłoby to namierzyć gdy (jeżeli) się ukaże...
Ostatnio zmieniony 2008-07-25, 14:10 przez pothkan, łącznie zmieniany 3 razy.
Uff... Korzystając z okazji (ha, akurat ktoś założył temat a propos) kilka zapytań, konkretnie o dokładniejsze informacje (dane techniczne, uzbrojenie, szczegóły dot. budowy lub wcześniejszych losów) nt. następujących jednostek:
"Voador" (1790-1823) — Bergantim que em 1820 foi considerado como fragatinha ou corveta. Foi construído em Lisboa em 1790. Em 1793 largou incluído na esquadra de auxílio à Inglaterra e em 1808-1809 fez parte das forças navais que conquistaram a Guiana Francesa. Em 1823 foi tomada para a Armada do Brasil no Rio de Janeiro.
Dane argentynskie (wg Arguindeguy): 220 T, 28.2×8.2.7×7/3.9 m, 14x 18pdr, 2x 9pdr, 6x 24pdr Cr, 80 p.
IX 1822 braz., III 1823 przemianowana: Itaparica, III 1827 arg. Ituzaingó, wyc. 1828, rozebrana ok. 1832/33
"Lebre" (Pequeno) (1798-1799) - Bergantim construído em Viana do Castelo em 1798 para servir de correio marítimo. Em 1799, depois do combate no Mediterrâneo, foi apresado por um xaveco argelino.
"Reino Unido" (1818-1822) - Bergantim de 18 peças que foi comprado no Brasil em 1818. Em 1821 voltou do Brasil incluído na esquadra de D. João VI. Em 1822 foi incorporado na armada do Brasil no Rio de Janeiro por D. Pedro.
Dane arg.: 280 T, 34×6×5.8/3 m, 18x 18pdr, 80 p.
IX 1822 braz. Cacique, IX 1827 arg. bzn, 1830 Republica, potem Republicano
"Oriental" (1818-1819) - Escuna que em 1818 pertencia à esquadrilha do Uruguai.
Dane arg.: 190 T, 30×4.5×3.9/2.2 m, 11x 12pdr, 60 p.
IX 1822 braz. bzn, II 1827 arg. 29 de Diciembre, wyc. po 1829
"Maria Isabel" (1818-1823) — Escuna de 4 peças que em 1818 operava no Uruguai. Ficou no Brasil depois da independência
Dane arg.: 90 T, 25×3×2.5/1.7 m, 4x 12pdr, 25-30 p.
(wg Arguindeguya zbudowana w Rio Grande de Sul?)
IX 1822 braz. bzn, IV 1826 arg. Almirante Brown, VI 1826 odbita przez Braz., istniała 1830
"D. Maria Teresa" (1812-1823) — Escuna comprada no Brasil em 1812. Também aparece como brigue. Ficou no Brasil depois da independência.
Dane arg.: 1828: 110 T, 27×3×3/2.1 m, 14x guns, 80 p.
XI 1823 braz. Maria Teresa, IX 1827 arg. Convecnión, wyc. ok. 1832-33
Dla nieznającego portugalskiego nie do przejścia... Co nieco można się domyślić, ale czym się różni np. fragata od fragatinha. Pierwsze to pewnie fregata a drugie? A bergantim - to bryg? Wnioskuję po ilości dział (pecas) ale nic sobie za to nie dam uciąć
Przy okazji - zastanawia brak okrętów liniowych 9przynajmniej ja nic takiego nie wypatrzyłem). Mam też wątpliwości co do poz. 132 i 159 w wykazie - fregaty 50-działowe w 1753 i 1779 r.?
Ostatnio zmieniony 2008-07-25, 20:15 przez de Villars, łącznie zmieniany 1 raz.